Boletim Trimestral ASID Brasil: Novidades de Julho a Setembro

Mulher negra com uma camisa branca com a frase "boletim trimestral ASID Brasil".
Mulher negra com uma camisa branca com a frase "boletim trimestral ASID Brasil".

Boletim Trimestral ASID Brasil: Novidades de Julho a Setembro

Olá, comunidade ASID!

Estamos animados em compartilhar as últimas novidades da ASID Brasil! Fique por dentro dos nossos projetos, eventos e ações que impactaram o ecossistema de inclusão nos últimos trimestre.

 

ASID Inteligência coletiva

Criação do Conselho de Tecnologia e Acessibilidade da ASID: a ASID agora conta com Conselheiros Especialistas em Tecnologia. Gabriel Silva, Marinalva Silva e Pietro Sanchini fortalecem a governança do Programa Habilita da ASID. Em 2023, Gabriel, Marinalva e Pietro fizeram parte do Jornada de Impacto. Hoje, o trio fortalece as boas práticas em metodologias inovadoras ligadas a tecnologia da nossa organização. Conecte-se com o Conselho no Linkedin.

Autonomia em foco no Setembro Verde: no mês de luta da pessoa com deficiência, lançamos junto da Fundação FEAC, reflexões sobre autonomia e planos de vida de pessoas com deficiência. Em formato de texto e vídeo trouxemos depoimentos participantes da Edição ASAS em Campinas. Confira mais no texto do blog e no vídeo.

Informação e inclusão: ainda no mês de luta da pessoa com deficiência, navegamos pelas especialidades ASID e trouxemos temáticas relevantes em artigos completos:

Poderosas reflexões da ASID Brasil sobre os Jogos Paralímpicos 2024
Como seria se pessoas com deficiência fossem verdadeiramente retratadas nos cinemas?
O que a interseccionalidade tem a ver com as pessoas com deficiência?

ASID Especialista

Presença no Prêmio Aplaude: representada por Isabela Jardim Bonet, CEO da ASID, participamos da banca avaliadora no Prêmio Aplaude 2024. O Prêmio reconhece ações voluntárias focadas em ESG, ODS e princípios da ONU sobre Direitos Humanos.

Comprometimento com o micro empreendedorismo: Isabela Bonet também participou do Fórum de Micro Empreendedorismo da Aliança Empreendedora, um evento focado na inclusão socioprodutiva e na conexão entre líderes, instituições e autoridades. Dessa forma, a ASID esteve no painel “Vozes da Base para o Congresso: recomendações e reações dos parlamentares”. O propósito do painel foi defender em plenária a inclusão da pessoa com deficiência em projetos de impacto social como beneficiária ou colaboradora atuante. A ASID recomendou a adesão ao “pacto pela acessibilidade no impacto social” para que as lideranças possam construir soluções sociais acessíveis e permitir que pessoas com deficiência acessem oportunidades de desenvolvimento inclusivas. Melhores momentos aqui.

4º Fórum ESG: Pedro Ivo Toscano, Líder de novos negócios da ASID, palestrará no 4º Fórum ESG da Dialogia em 21/10/2024 com o tema “Novas perspectivas para a inclusão produtiva de pessoas com deficiência”. Destacamos projetos de inclusão e metodologias de prevenção desenvolvidas pela ASID, além de cases como o Desenvolver, Emprego Apoiado e o Jornada Tech. Faça sua inscrição aqui.

Educação em pauta: Edilayne Ribeiro, colunista e especialista em diversidade e inclusão da ASID, foi convidada pelo Canal do Professor – Formação continuada SEED PR e falou sobre os Os Direitos das Pessoas com Deficiência Física. Em conversa mediada pelas professoras Luciane Mocki e Roseli o bate-papo passou pela trajetória escolar de Edi, sua carreira acadêmica, os desafios em ambientes corporativos e muito mais! Acesse o vídeo.

ASID Aliada da pessoa com deficiência

Vitrine Virtual com novidades! Um espaço digital que divulga negócios de pessoas com deficiência e familiares que passaram por formações do Empreenda. A Vitrine Virtual traz visibilidade aos empreendedores, conectando produtos e serviços incríveis. Ative a Economia Inclusiva: conheça a Vitrine Virtual da ASID Brasil.

Empreendedorismo em comunidade:  Iniciaram as aulas do projeto Empreenda com foco em apoiar pessoas com deficiência e familiares a desenvolver modelos de negócios. No fim, os participantes poderão amadurecer os modelos de negócios participando da Comunidade Empreenda.

Jornada de Impacto: estamos atuando em 5 cidades brasileiras com a metodologia da ASID que prepara profissionais com deficiência para o mercado de trabalho. Junto a grandes empresas, vamos transformar territórios e apoiar pessoas com deficiência na aquisição de habilidades valiosas para o mercado de trabalho.

Vem aí o 1º Manual Anticapacitista da ASID: juntamos nossas Comunidades, especialistas da ASID e pessoas com deficiência para formatar uma literatura que reúne conceitos sobre o anticapacitismo e contribuições inéditas do ecossistema inclusivo.

Nossas equipes estão muito empenhadas em transformar o ecossistema de inclusão socioeconômica. Não deixe de acompanhar os nossos insights!

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Outubro Rosa e Empreendedorismo Feminino: cuidar de si para cuidar dos negócios

Suellen Ribeiro do lado de um carrinho de churros.
Suellen Ribeiro do lado de um carrinho de churros.

Outubro Rosa e Empreendedorismo Feminino: cuidar de si para cuidar dos negócios

Outubro é o mês do Outubro Rosa, uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. Este é um período dedicado a dialogar sobre a saúde feminina e promover um cuidado integral com a qualidade de vida das mulheres. Mas o que a saúde feminina tem a ver com empreendedorismo? A resposta é simples: tudo!

Empreender não é apenas sobre gerar negócios, mas também sobre criar um impacto positivo em nossas vidas e na vida das pessoas ao nosso redor. E, para que uma mulher possa se dedicar ao máximo ao seu empreendimento, a sua saúde e bem-estar precisam estar em primeiro lugar. É aqui que a conexão entre o Outubro Rosa e o empreendedorismo feminino se fortalece.

A Saúde Feminina como Base para o Empreendedorismo

O sucesso de um empreendimento está intimamente ligado à saúde da mulher que o conduz. Quando uma mulher empreendedora cuida de sua saúde, está investindo no ativo mais importante do seu negócio: ela mesma.

Modelos de negócios também envolvem a saúde financeira das famílias, e essa relação é circular: a boa administração do dinheiro gera oportunidades para uma vida mais feliz e realizada. Mas para que essa roda gire de forma eficaz, é essencial que a empreendedora esteja saudável, mental e fisicamente, para tomar decisões acertadas e criar estratégias de crescimento para o seu negócio.

Autocuidado e Saúde Financeira

O autocuidado é muito mais do que uma prática de amor próprio; é uma estratégia de vida que permite que as mulheres empreendedoras alcancem um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. Quando uma mulher cuida de si, está se colocando em posição de desempenhar um papel ativo e produtivo tanto no seu negócio quanto na sua vida pessoal.

Ela se torna capaz de não apenas buscar seus objetivos profissionais, mas também de desfrutar dos frutos que seu trabalho proporciona.

Uma boa performance financeira, por sua vez, oferece estabilidade e segurança, permitindo que as mulheres possam investir mais em suas paixões, em momentos de lazer e até em um hobby que traga felicidade e equilíbrio para a rotina. Essa estabilidade financeira é uma peça-chave para que o autocuidado e a qualidade de vida se tornem prioridades, e não apenas uma meta a ser alcançada quando houver “tempo”.

Outubro Rosa: Um Convite ao Reequilíbrio

Outubro Rosa é um chamado para que as mulheres reavaliem suas prioridades e coloquem sua saúde no centro de suas decisões, tanto na vida pessoal quanto nos negócios. É uma oportunidade de lembrar que o empreendedorismo feminino não é apenas sobre crescimento e resultados, mas também sobre a jornada de autocuidado, equilíbrio e realização plena.

Confira histórias de empreendedoras formadas pela ASID Brasil

Dani Mello

Daniele Mello sempre viveu pela arte, mas sua jornada ganhou novos contornos em 2015, quando uma doença progressiva adiantou o trabalho como escriturária administrativa.

Após anos de reclusão, Daniele, agora em cadeira de rodas, decidiu se reinventar e começou a participar de cursos online para desenvolver seu talento.

Foi apresentada ao Projeto Empreenda da ASID Brasil, onde encontrou um espaço acessível e acolhedor para aprimorar suas habilidades.

Com o suporte de mentoria personalizada, ela se especializou em desenhar e pintar animais de estimação, criando até um mascote desenhado chamado Valente, que simboliza sua luta e inclusão.

Suas obras, repletas de frases motivacionais, refletem sua crença de que a arte pode transformar vidas, quebrando barreiras e celebrando a diversidade. Hoje, Daniele é uma artista reconhecida, mostrando que, com coragem e criatividade, é possível transformar desafios em conquistas.

Oksana Produka

Oksana Prokuda é uma mãe solo que encontrou uma oportunidade de reinventar a vida profissional participando do projeto Empreenda da ASID Brasil.

Com as ferramentas e o suporte oferecido pelo programa, Oksana revelou seus múltiplos talentos, tornando-se professora de inglês e russo, além de oferecer pinturas decorativas em eventos.

Essa nova fase não apenas fortaleceu Oksana como empreendedora, mas também motivou um grande sonho!

Para 2025, o propósito de Oksana é aprofundar ainda mais suas habilidades como educadora, ajudando outras pessoas a brilharem através do aprendizado de línguas.

Participar do Empreenda, para Oksana, foi muito mais do que adquirir conhecimento; foi transformar ideias em ações.

Suellen Ribeiro

Em 2018, Suellen Ribeiro e seu esposo Fabiano deram um salto corajoso ao abandonar seus empregos para iniciar um empreendimento.

A realidade de pais atípicos e gemelares exigia uma mudança profissional total! O início foi desafiador, mas em 2022, Suellen se inscreveu no curso Empreenda, enquanto Fabiano vendia churros.

O curso despertou todo o potencial do casal, que, com o apoio de mentores, formalizou o Churros DaVilla como MEI e lançou a marca nas redes sociais. Hoje, em 2024, o casal possui uma estação gourmet. Comercializam produtos em feiras, eventos corporativos e aniversários. O plano para o futuro é mudar de nicho e atuar em apenas com casamento e festas debutantes.

O casal incluiu os filhos, Nicolas e Miguel, no negócio. Assim, adaptaram a rotina e as operações do empreendimento para incluir as habilidades de toda a família.

Neste Outubro Rosa, que tal refletir sobre o que você pode fazer para investir mais em você mesma? Porque empreender é, acima de tudo, uma forma de viver uma vida saudável, equilibrada e feliz!

 

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Ative a Economia Inclusiva: Conheça a Vitrine Virtual da ASID Brasil

Ative a Economia Inclusiva: conheça a Vitrine Virtual da ASID Brasil

Comprar produtos e serviços de negócios sociais não é apenas uma transação; é uma forma de apoiar o empreendedorismo de alto impacto.

A ASID Brasil está fazendo a diferença com a Vitrine Virtual, um espaço que divulga negócios de pessoas com deficiência e familiares. 

A Vitrine Virtual traz visibilidade aos negócios. Além disso conecta produtos e serviços incríveis de pessoas que passaram pelas trilhas de empreendedorismo da ASID. 

Você já parou para refletir sobre seu papel como consumidor?

Uma economia saudável deve promover o desenvolvimento de todos os talentos e proporcionar oportunidades para todas as pessoas. Ao escolher de quem comprar, você pode contribuir para um mundo mais justo e inclusivo.

O Poder de impacto social do seu consumo

Ao fazer parte desse movimento vai além de ser apenas um cliente; você apoia o protagonismo da inclusão socioeconômica de pessoas com deficiência e suas famílias!

Cada compra tem o poder de transformar vidas e promover a inclusão.

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Comitê de diversidade: estratégia de negócio dentro das organizações

Mulher negra e mulher loira sorrindo. Aparecem as frases: ASID Aliada da Inclusão e Diversidade. Comitê de diversidade: estratégia de negócio dentro das organizações.
Mulher negra e mulher loira sorrindo. Aparecem as frases: ASID Aliada da Inclusão e Diversidade. Comitê de diversidade: estratégia de negócio dentro das organizações.

Comitê de diversidade: estratégia de negócio dentro das organizações

Quantos marcadores sociais cabem dentro das organizações? A ASID Brasil está implementando esforços colaborativos para formar equipes mais plurais. Para isso, conta com o auxílio do Comitê da Diversidade, cujo propósito é promover, facilitar e fortalecer um ambiente de trabalho inclusivo e diversificado para pessoas de todos os marcadores sociais. Conheça mais sobre essa iniciativa!

Todas as organizações enfrentam diversos desafios para atrair talentos plurais. Elas fazem parte da história e da narrativa construída por um empreendimento. Portanto, acolher as diferenças e integrar pessoas de diversos marcadores sociais ativa a inovação. A ideia é promover uma complementaridade de habilidades que só a diversidade pode proporcionar.

Segundo a pesquisa da Harvard Business Review, a presença de uma equipe diversa:

  • Aumenta em 152% as chances de entender melhor os clientes;
  • Cria um ambiente organizacional com 50% menos conflito;
  • Estimula 17% maior engajamento dos colaboradores.

Esse fato é particularmente verdadeiro no terceiro setor, onde construir relacionamentos de alto valor é fundamental. A falta de vínculos com a pluralidade pode resultar em baixa moral e perda de motivação nos times.

A pauta da inclusão é uma questão de justiça social: o acesso a oportunidades é um bom negócio tanto para as pessoas quanto para as organizações.

Comitê de diversidade como estratégia dentro das organizações

Dessa forma, a ASID Brasil conta com o apoio do Comitê de Diversidade, responsável pela implementação da Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I).

O compromisso assumido com nossas equipes vai além da inclusão das pessoas com deficiência. Queremos a interseccionalidade! A ASID Brasil abraça e celebra as diferenças de classe, raça, gênero, orientação sexual, idade e muito mais!

Nossas soluções incluem DE&I em todos os aspectos, com o objetivo de:

  • Propagar inclusão em todo o ecossistema de impacto social.
  • Valorizar a contribuição de cada colaborador, independentemente de seus marcadores sociais.
  • Fortalecer alianças com diversas organizações para quebrar barreiras socioeconômicas.
  • Alinhar nossos resultados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 8 e 10. O ODS 8 diz respeito à geração de trabalho digno e crescimento econômico, enquanto o ODS 10 se conecta com a redução de desigualdades.
  • Ser uma voz ativa na busca por um mundo sem barreiras.
  • Agregar acessibilidade em espaços frequentados e conteúdo produzido.
  • Fortalecer uma cultura interna aberta a boas atitudes inclusivas.

Conforme Edilayne Ribeiro, especialista em Diversidade e Inclusão na ASID Brasil, afirma:

“Uma organização, seja ela do terceiro setor ou não, alcança melhores resultados ao contar com uma equipe diversa. E, aqui, não falamos apenas de resultados quantitativos, como metas ou indicadores, mas de resultados que impactam diretamente uma melhor cultura, um melhor convívio e melhores relacionamentos entre todos os colaboradores, aumentando também o sentimento de pertencimento e orgulho de cada um em fazer parte de um ambiente real. Isso é a diversidade: a vida real acontecendo, sem intenção de igualar diferenças, mas sim de celebrá-las!”

Com a adoção dessa estratégia, o Comitê da Diversidade espera fomentar a inclusão nos times da ASID Brasil. O propósito é gerar oportunidades para pessoas de diversos marcadores sociais e transformar a diversidade em sinônimo de empreendedorismo social inovador.

Quer mais detalhes das propostas do Comitê de Diversidade da ASID Brasil?
Acesse o Manifesto do Comitê na aba Transparência em nosso site.

Dicas práticas de como começar um Comitê

Tudo pode partir de um formulário base para identificar o nível de abertura da organização à diversidade. Ao coletar dados sobre os perfis das pessoas, é possível saber quantos marcadores sociais estão abrangidos atualmente.

É pertinente também criar marcos lógicos com estratégias de emprego apoiado para contratar talentos diversos. Isso mapeia oportunidades para identificar vagas que alinhem talentos plurais com crescimento profissional.

É fundamental garantir o fit cultural entre candidatos e a cultura da empresa. As organizações devem incluir pessoas com qualidade, não apenas para cumprir cotas. 

A pauta da inclusão deve ser responsabilidade de vários departamentos da organização: liderança, área de RH e o próprio comitê de diversidade.

Contar com um manifesto que sintetize as diretrizes de organizações que buscam a diversidade é uma boa prática.

Rodar periodicamente questionários com dados anonimizados é ideal para garantir que todos possam manifestar opiniões sem temer represálias.

Um canal de denúncias anônimas também deve ser implementado. Coletar dados periodicamente permite que a organização se mantenha informada sobre as alterações em termos de diversidade na equipe.

Outras boas práticas ao iniciar um Comitê incluem:

  • Definir o que é diversidade para o Comitê.
  • Entender que os grupos minoritários podem ser representados por mais de um marcador social.
  • Difundir conhecimento sobre diversidade para as equipes.
  • Preparar processos específicos para a quebra de vieses inconscientes.
  • Especificar os focos que a sua organização deve abranger, como grupos estrangeiros.
  • Apresentar um posicionamento em prol da diversidade.
  • Contar com indicadores qualitativos e quantitativos da presença da diversidade dentro da organização.
  • Garantir a continuidade de processos.
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Criar asas para uma vida autônoma

Multidão de pessoas participantes do projeto ASAS em formação de time de futebol.

Criar asas para uma vida autônoma

O ASAS é uma iniciativa de apoio no amadurecimento de pessoas com deficiência. A Fundação FEAC, ASID Brasil e o CESD apoiaram pessoas com deficiência e suas famílias de Campinas e região a construírem um planejamento de vida com o propósito de alcançar a autonomia.

Ninguém pensa na possibilidade de adquirir uma deficiência a qualquer momento da vida, no entanto isso é algo que pode acontecer com qualquer pessoa. Há dois anos, a geógrafa e bailarina Ana Bia sofreu uma síndrome medular que a deixou paraplégica.

Essa deficiência adquirida, por algum tempo, a impediu de prosseguir com sua trajetória promissora no mundo da dança e adiou o sonho de abrir uma escola de artes negras com seu companheiro.

Márcio e Ana em uma pose de dança.
Márcio e Ana em uma pose de dança.

Ana e Márcio, após a trajetória pelo ASAS, colocaram em prática o desejo de seguir a vida com uma nova perspectiva. Oficializaram a Aya Cia de Dança que leva dança Afro, danças urbanas e dança em cadeira de roda em eventos culturais e esportivos.

Grupo de pessoas incluindo Ana e Márcio participando de uma etapa da Metodologia ASAS em Campinas.
Grupo de pessoas incluindo Ana e Márcio participando de uma etapa da Metodologia ASAS em Campinas.

Campinas, local onde moram, carrega histórias de luta das comunidades negras, indígenas, periféricas, pessoas com deficiência, pessoas da comunidade LGBTQIAP+ e afins. Essas comunidades têm sido referências fundamentais para o fortalecimento do trabalho realizado na companhia de dança que fundaram. Aos poucos, eles têm se tornado referência na promoção de arte e cultura inclusiva para outros grupos e pessoas.

 O casal também passou a integrar o time de atletas da Associação Solidariedanca de Arte e Cultura. A dupla vai representar, de forma pioneira, a cidade de Campinas no Campeonato Nacional de Paradança, em novembro.

Passos para planejar um futuro autônomo

Assim como a história de Ana, cada pessoa vive um contexto específico diante de suas próprias limitações e das barreiras existentes na sociedade. E, muitas vezes, precisam de apoio para criar redes ou retomar sonhos. Quando falamos sobre o contexto de pessoas com deficiência, as barreiras, muitas vezes, já estão presentes desde o início da vida. Dados da UNICEF (2021), apontam que crianças com deficiência têm 51% maior probabilidade de se sentirem infelizes comparadas com crianças sem deficiência.

Ao longo de sua trajetória, a população de pessoas com deficiência ainda se depara com barreiras educacionais, atitudinais, no mercado de trabalho, em contextos de socialização, vizinhança e até mesmo em espaços de lazer.

Além do mais, temas como o envelhecimento, morte de pessoas próximas, familiares e solidão ainda são considerados tabus. Tantos assuntos merecem uma abordagem segura para trazer a esse público ferramentas que os apoiem e guiem em suas decisões.

O ASAS é uma tecnologia social que cria um ambiente seguro para que pessoas com deficiência e suas famílias pensem nas possibilidades que dizem respeito ao presente e ao seu futuro.

“Se queremos ter pessoas com deficiência autônomas lá no futuro e que tenham um plano de vida e de carreira acontecendo, trabalhar seu contexto desde a infância e da juventude proporciona oportunidades de viver plenamente cada fase de sua vida.” – Viviane de Faria Machado – Fundação FEAC

Dessa forma, a metodologia ASAS foi estruturada para apoiar pessoas com deficiência a partir da criação de um plano de vida. Esse plano é centrado no perfil e gostos individuais dessas pessoas, com o objetivo de alcançar uma vida mais autônoma e feliz.

Oportunidades de um futuro estruturado

Quais são os meus planos de vida? O que farei quando pessoas que me apoiam partirem? Essas são perguntas que o ASAS busca responder. O ASAS fortalece laços e redes de apoio com uma metodologia específica. A metodologia ASAS foi desenvolvida no Canadá há mais de 20 anos, pelo PLAN (Planned Lifetime Advocacy Network) e é aplicada em diversos países. Ela foi trazida ao Brasil há 4 anos pela ASID Brasil.

Quando participam do ASAS, os beneficiários têm a oportunidade de mapear redes de contato, acesso a serviços e oportunidades efetivas de inclusão. Tudo isso resulta na criação de um plano de vida. Esse é um passo estratégico na conexão a serviços, interesses e redes de suporte.

Para chegar a estruturação de um plano de vida, o projeto acontece em 5 eixos principais:

  1. Alinhamento da percepção familiar: introdução da metodologia, início do processo de criação do perfil da pessoa com deficiência.
  2. Articulação das redes de apoio: mapeamento das redes de contato que os beneficiários já têm e de outras redes de contato das cidades nas quais os beneficiários vivem. Busca por oportunidades de inclusão e acesso à serviços.
  3. Criação do plano de futuro: este eixo se propõe a sensibilizar coletivamente, a partir da interação entre os beneficiários, compartilhamento de desafios, avanços, boas práticas, mentorias, trocas de experiência e criação de seus seus planos de vida depois do que foi trabalhado até então.
  4. Plano em ação: aplicação dos planos desenvolvidos e dos mapeamentos feitos nas etapas anteriores, conectando os beneficiários e serviços de interesse, situações, benefícios, etc, colocando sua rede de apoio em prática e os acompanhando.
  5. Sensibilizações e apoio familiar: aqui, os beneficiários recebem sensibilizações e treinamentos sobre temas de interesse, temas conectados aos seus planos de vida e outros temas gerais da inclusão, como inclusão no mercado de trabalho, direitos da pessoa com deficiência, finanças, sexualidade, moradia, esporte e cultura, desenvolvimento socioemocional, dentre outras.

Alianças pela diversidade: escala do impacto ASAS

Uma das grandes inovações presentes hoje no ASAS é o Licenciamento. Nessa estratégia, acontece o repasse da metodologia para outras Organizações da Sociedade Civil (OSC), contribuindo para que tecnologias sociais sejam implementadas em qualquer região do país.

A ASID tinha o grande sonho de gerar mais impacto e expandir a metodologia ASAS para outros territórios. No último ano, isso foi possível por meio do Licenciamento da metodologia, apoiado pela Fundação FEAC.

O grande objetivo do ASAS é ressignificar o presente e o futuro. Desse modo, os dias de hoje e amanhã acontecem com qualidade e mais oportunidades.

Entre 2023 e 2024, a Fundação FEAC atuou no repasse da metodologia ASAS para 9 organizações do terceiro setor e mudou a vida de pessoas com deficiência e profissionais de Campinas e região.

Dessa forma, a ASID Brasil apoiou e monitorou a execução da metodologia. Essa fase contou com 112 beneficiários ativos, dentre eles pessoas com deficiência e seus familiares.

Após esse repasse da metodologia, a continuidade do projeto se deu com 58 pessoas com deficiência que participaram da fase adicional pensada para um aprofundamento e apoio na conexão dos beneficiários com serviços de interesse. Foram 20 encontros para aprofundamento em temas de interesse como “viver em comunidade”, “lazer, esporte, cultura”, “direitos e deveres” e “empoderamento financeiro/empreendedorismo”.

Esses encontros tinham o objetivo de trabalhar de diversas formas as temáticas que interessam aos beneficiários do projeto, apresentando serviços, atividades, oportunidades e ideias que poderiam contribuir para o alcance dos objetivos traçados na primeira fase! Com isso, portanto, mais de 12 serviços, atividades e pessoas foram apresentados como oportunidades de desenvolvimento e networking para o público.

Os resultados apresentaram principalmente que grande parte dos beneficiários vinha frequentando mais de 3 espaços e/ou serviços, contrastando com a realidade vivenciada no início do projeto, em que quase 50% frequentava apenas 1 espaço e/ou serviço.

Atuar em Campinas junto com a Fundação FEAC e CESD – Centro Síndrome de Down com a Metodologia ASAS abriu portas para fortalecer sonhos pessoais, territórios, organizações e famílias. Foi uma oportunidade de reflexão sobre o envelhecimento e redes de apoio. Além da construção de um plano de vida social, financeiro e de saúde física e mental.

Com a expansão da metodologia a outras organizações, a atuação em rede é reforçada e potencializada. Nesse sentido, aproxima instituições e relacionamentos espontâneos. Em outras palavras, os participantes constroem conexões com organizações e pessoas capazes de apoiá-la na busca de maior qualidade de vida. Esforços colaborativos são potencializados. O coletivo ajuda na transformação social.

“Com o ASAS e a aplicação da metodologia, entendemos que o atendimento ao beneficiário vai além dos muros da organização. Ele é acolhido dentro de uma estrutura diversa, que não necessariamente é institucionalizada.” Catarina Palermo – CESD

Mesmo após o término, o projeto ainda continua com a Comunidade ASA, um espaço de acolhimento e troca de ideias. Na Comunidade as pessoas participantes fortalecem ainda mais os laços criados durante o projeto, mantendo contato e são estimuladas a apoiar umas às outras, mesmo após o fim dos ciclos da metodologia.

Tem interesse em conhecer mais sobre o projeto ASAS?

Assista ao vídeo Planejar o futuro com autonomia – [LIBRAS e AUDIODESCRIÇÃO]

 

 

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A transição para o encerramento de um projeto

Inovação Social #10 - Coluna de Leonardo Mesquita

A transição para o encerramento de um projeto

A coluna deste mês é uma continuação de nossa última reflexão, sobre as fases do gerenciamento de projetos sociais. Desta vez, quero focar especificamente na última fase, a de Encerramento e Sustentabilidade. Esse tema é oportuno, pois, ao final da coluna, vou trazer um relato pessoal sobre o tema.

A preparação para o Encerramento e Sustentabilidade em um projeto social.

Como já conversamos, a fase de Encerramento é muito importante, apesar de, muitas vezes, não darmos muita atenção a ela. Aqui, avaliamos os resultados do projeto, documentamos as lições aprendidas e garantimos a sustentabilidade do impacto social. Nesta fase, todas as partes interessadas devem ser informadas sobre o fim do projeto.

A metodologia de gerenciamento de projetos sociais, Project D Pro, a qual seguimos para essa reflexão, traz quatro cenários possíveis para o encerramento de um projeto, cenários que nos dão base para a tomada de decisão.

  1. Encerramento
    Nesse cenário, o projeto está encerrado formalmente e todas as atividades de fechamento do projeto foram realizadas. Aqui, o projeto e nossa relação com as partes interessadas estão totalmente encerradas.

     

  2. Extensão
    Nesse caso, há uma negociação por um tempo extra para a conclusão do projeto. Esse é um cenário que ocorre quando, por exemplo, não atingimos algum resultado ou identificamos a necessidade de estender por mais tempo alguma intervenção.

     

  3. Expansão
    Já em um cenário de expansão, identifica-se a necessidade replicar a intervenção para um novo grupo de público-alvo ou novos territórios, por exemplo. Nesse caso, negocia-se com as partes interessadas a continuidade do projeto, mas de maneira expandida.

  4. Redesenho
    Por fim, um cenário de continuação por meio de uma nova fase do projeto, com intervenções ou atividades modificadas. Esse é um cenário onde pode-se identificar também melhorias ou até novas demandas sociais do público-alvo, decidindo-se por realizar ajustes nas metodologias para uma nova aplicação.

Assim, é fundamental que as lideranças de um projeto social, em conjunto com demais partes interessadas, mantenham no radar a chegada do encerramento do projeto, preparando análises que irão embasar a tomada de decisão dentro dos cenários acima. Vale ressaltar que o encerramento pode incluir também a transferência ou cessão das atividades para um parceiro, instituição ou comunidade local.

Deve-se avaliar, também, os impactos – positivos e negativos – que o encerramento de uma intervenção pode gerar para a comunidade local onde ela foi aplicada. Alguns questionamentos básicos para considerar:

  • Conseguimos atingir todos os objetivos esperados? De que forma?
  • Qual o nível de dependência e relacionamento que foi criado com o público-alvo? A finalização do projeto pode criar algum novo problema à comunidade local? Como podemos nos preparar para essa “saída”?
  • Qual o nível de participação e empoderamento do público-alvo?
  • Qual o legado que deixamos?
  • Quais as oportunidades de novas intervenções ou continuidades? A partir de uma primeira intervenção, há complementos que podem ser aplicados?

Ainda, a metodologia Project D Pro indica o uso de uma Matriz de Planejamento de Transição, guiando a liderança de um projeto neste processo. Você pode acessar a ferramenta no material completo da metodologia: Apostila Project D Pro.

Por fim, há processos internos que devemos levar em consideração e planejar sua transição, por exemplo:

  • Encerramento de contratos;
  • Encerramentos financeiros;
  • Encerramentos administrativos;
  • Processos de lições aprendidas e compartilhamento de conhecimentos;
  • Celebração de resultados obtidos.

Ciclos que se fecham

Assim como em projetos sociais, nossas jornadas pessoais e profissionais não deixam de ser grandes projetos e empreendimentos com início, meio e fim, em ciclos de diferentes tamanhos. Na minha jornada pessoal, demorei muito (e talvez não tenha aprendido totalmente) sobre o valor do processo de uma jornada, e não apenas o olhar para o resultado final em si. Muitas vezes, nossa principal evolução vem dos processos pelos quais passamos.

E aproveitando essa oportunidade onde conversarmos sobre ciclos de projetos e seus encerramentos, utilizo este importante espaço de trocas para compartilhar o fim de meu primeiro e enormemente gratificante ciclo aqui na ASID Brasil. Consequentemente, esta é minha última coluna nesta importante série de textos e reflexões.

Inicio minha jornada na ASID no ano de 2016, como estagiário de voluntariado corporativo. Na ocasião, eu era um jovem graduando em Engenharia de Computação, talvez um pouco confuso e frustrado com os caminhos que eu estava trilhando, e que encontrou na ASID a oportunidade de fazer um trabalho de impacto social de maneira remunerada e profissionalizada. Após uma jornada de 8 anos, me encontro como um homem mais maduro e consciente sobre nossa sociedade e sobre a importância de impulsionarmos a luta pela diversidade e inclusão.

Esse amadurecimento se deu por meio das oportunidades oferecidas pela ASID Brasil, enquanto organização, mas principalmente, pelas as pessoas que a compõe. Nessa quase década de trabalho, tive a oportunidade de me conectar com inúmeras pessoas, colegas de trabalho, com diferentes contextos e diferentes formas de perceber o mundo. Mas com a chama da inclusão sempre quente. É essa chama que possibilita a nossa união em um objetivo comum.

Para além do ambiente interno da ASID, fui agraciado com a responsabilidade de estabelecer conexões e relacionamentos com diversas pessoas que viriam a ser parceiras ou beneficiárias de nossos projetos. Com isso, pude conhecer uma enormidade de perfis, de localidades, de estruturas, de sonhos, de dores e frustrações, de pensamentos e metodologias e, principalmente, de conectar com um grande número de pessoas que lutam por um mesmo ideal. Isso me dá um grande otimismo sobre nosso futuro enquanto sociedade, apesar de nosso tempo presente não parecer tão otimista assim. Pude visitar diversas cidades pelo Brasil e entender que o acolhimento de diferentes culturas é parte fundamental para um processo de inovação, diversidade e inclusão. Pude vivenciar experiências internacionais e compreender que nós, aqui no Brasil, podemos sim liderar um movimento global de inclusão. Estamos avançados em muitos pontos e, naturalmente, temos muitos outros para ajustar.

Pude aprender a lidar com a frustração de não conseguir entregar algum resultado e de transformar alguma localidade. Nesses anos – e talvez tardiamente – compreendi que essa responsabilidade de transformação é coletiva e não individual.

Pude me desenvolver em diversos aspectos profissionais, me especializando em empreendedorismo social, em inovação social e agora, inspirado por inúmeras pessoas que conheci, iniciar uma graduação em Serviço Social.

Assim como trouxe no início do texto, sobre desafios em fazermos a transição para o fim de um projeto, estou aqui passando pelo desafio de encerrar um primeiro ciclo em um lugar que proporcionou tantas oportunidades e crescimento.

Com isso, dedico esta minha última coluna e meu agradecimento às centenas de pessoas com as quais tive a oportunidade de me conectar, em diferentes contextos e níveis de proximidade. A todas as pessoas da ASID Brasil, com quem pude compartilhar ideias, medos e, principalmente, caminhos para soluções. A todas as pessoas das Comunidades ASID Brasil, como as pessoas representantes de organizações sociais, que se esforçam para também construir uma sociedade inclusiva. Ou como as famílias com as quais tive contato, que mesmo com o medo e incerteza do futuro, depositam sua confiança em nosso trabalho e também acreditam que um trabalho coletivo é capaz de trazer grande transformação.

Meu agradecimento e gratidão a todas essas pessoas com as quais eu pude trocar, intensamente, experiências, em uma evolução conjunta.

Com muita certeza, seguiremos juntas e juntos na construção de uma sociedade inclusiva!

Sobre o autor:

Leonardo Mesquita é especialista em Gestão de Projetos Sociais e certificado em Lideranças de Inovações Sociais. Graduado em Engenharia de Computação e há 7 anos atua na ASID Brasil, liderando articulações de comunidades e processos de inovação social dentro da causa da pessoa com deficiência. Já esteve envolvido na coordenação de programas de voluntariado. Léo escreve sobre inovação social, ODS e como conectamos essas pautas com a causa da pessoa com deficiência.

 

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência.Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

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E se as metas de diversidade e inclusão nas empresas acabarem?

Diversidade e Literatura #10 - Coluna de Edilayne Ribeiro

E se as metas de diversidade e inclusão nas empresas acabarem?

Nos últimos anos, a discussão sobre diversidade e inclusão nas empresas ganhou destaque, refletindo uma busca por maior equidade no ambiente de trabalho, pessoas mais diversas e resultados mais realistas. As ações afirmativas e as grandes metas de diversidade estabelecidas por muitas empresas, seja no Brasil ou internacionalmente, foram aplaudidas como passos importantes em direção a uma sociedade mais inclusiva e representativa.

No entanto, o cenário atual aponta para um retrocesso preocupante: algumas das maiores empresas dos Estados Unidos, como Salesforce, BestBuy e Nordstrom, decidiram parar de divulgar metas e relatórios relacionados à diversidade e inclusão, conforme noticiado por sites como CNBN, Business Insider e, para uma leitura em português, o guia jornalístico The News. Esse movimento traz à tona uma série de inquietações sobre as consequências negativas que essa atitude pode gerar, especialmente para pessoas com deficiência, as quais serão abordadas abaixo.

A decisão de interromper a divulgação de metas de diversidade revela um desalinhamento entre o discurso e a prática, pois essas ações não são apenas ferramentas de atração, recrutamento e seleção de pessoas; elas representam um compromisso público com a construção de um ambiente mais equitativo e mais real, isto é, um reflexo da realidade diversa que existe em todas as outras esferas sociais.

Quando empresas deixam de executar essas ações e reportar esses dados, elas passam a mensagem de que a diversidade não é tão prioritária assim, e que pode ficar em segundo plano, sendo sacrificada por outras metas ou pressões externas que insistem em desvalorizar a necessidade de se ter uma cultura inclusiva. Portanto, isso não apenas diminui a transparência, mas também enfraquece a conexão de colaboradores e da sociedade em geral.

Em se tratando de pessoas com deficiência especificamente, essa mudança de postura das empresas pode destruir o pouco que já foi construído para esse público. Historicamente, pessoas com deficiência sempre enfrentaram barreiras significativas para ingressar e se manter no mercado de trabalho, desde preconceito (capacitismo), inseguranças, dificuldade na escolarização e desenvolvimento teórico, até falta de acessibilidade.

As metas de diversidade – que incluem políticas de contratação específicas, acompanhamento e desenvolvimento de colaboradores com deficiência, valorização de interseccionalidades, relatórios de progresso, dentre outros – são fundamentais para garantir que essas barreiras sejam combatidas, pois sem essas metas existe o risco de as ações de inclusão se tornarem cada vez menores e menos efetivas, levando novamente a um cenário de segregação, marginalização e exclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Além disso, o retrocesso nos compromissos com a diversidade pode impactar negativamente a cultura organizacional e o sentimento de pertencimento dos colaboradores. Para pessoas com deficiência, saber que suas necessidades são levadas a sério, que suas questões de acessibilidade são atendidas, que seu desenvolvimento é priorizado e que existem metas para melhorar sua inclusão independente de qual seja a função exercida na empresa é determinante para sua motivação, bem-estar e saúde mental preservados. Se essas metas deixam de ser apresentadas, pode-se gerar a impressão de que sua atuação na empresa é apenas tolerada, e não celebrada.

Outro ponto crítico de se reduzir a diversidade e/ou o registro de diversidade nas empresas é o impacto econômico. Diversos estudos atuais mostram que ambientes de trabalho mais diversos são mais lucrativos, que geram resultados mais assertivos e que têm ideias e estratégias mais inovadoras. A diminuição dessas iniciativas de diversidade e inclusão pode, portanto, acarretar em um declínio na competitividade das empresas. Para pessoas com deficiência, isso significa menos oportunidades de se desenvolverem profissionalmente e contribuírem com suas vivências e competências.

Em suma, a decisão de grandes empresas americanas de cessar a divulgação de metas em relatórios de diversidade tem inúmeras consequências profundas e negativas, especialmente para o público em questão. As metas de inclusão são mais do que números em relatórios; elas são compromissos públicos que moldam uma cultura e abrem espaço para ambientes de trabalho mais justos, mais reais, mais prazerosos e com mais equidade!

Renunciando a esses compromissos, as empresas enfraquecem sua atuação interna e externa, deixando de lado a oportunidade de desenvolver bons profissionais que, em paralelo, pertencem a marcadores sociais da diversidade. A longo prazo, isso pode significar um retorno ao passado de exclusão e de esquecimento de pautas sociais tão importantes, que estavam avançando pouco a pouco porém muito bem!

Edilayne Ribeiro 
ASID Brasil – 2024

Sobre a autora:

Edilayne Ribeiro é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e mestra em Educação, membra da Comissão de Educação Inclusiva da Universidade Tuiuti do Paraná e palestrante nos temas pessoa com deficiência e sexualidade. Atualmente é Líder na ASID em Projetos de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

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O que falta para o mercado de trabalho incluir pessoas autistas?

A ciência da inclusão #10 - Coluna de Felipe Emílio Gruetzmacher

O que falta para o mercado de trabalho incluir pessoas autistas?

Garantir a acessibilidade e a equidade no mercado de trabalho causa um impacto muito positivo para as pessoas com deficiência. Nesse sentido, este cenário requer adaptações e adequações específicas para receber pessoas autistas.

Uma das quebras de barreiras que deve acontecer é desfazer um mito muito persistente na mentalidade de algumas empresas. De acordo com o “Pequeno Guia para a inclusão de autistas no mercado de trabalho para organizações”, muitas pessoas acreditam erroneamente que pessoas autistas precisam sempre trabalhar em locais específicos. Eu sou um dos autores dessa cartilha, juntamente com Mariana Moreira Andrade e Ghael Henrique Leite.

Nós, os autores, desfazemos esse equívoco. Segundo nossa pesquisa presente na guia, é um erro acreditar que pessoas autistas apenas podem trabalhar em locais específicos. Pessoas autistas podem ter sucesso em uma variedade de ambientes de trabalho, desde que haja acessibilidade (universal e individualizada).

É imprescindível oferecer oportunidades e suporte adequado para que a pessoa alcance todo o potencial profissional dela.

Assim, há o termo hiperfoco: pessoas autistas podem focar intensamente em assuntos de interesses deles. O hiperfoco pode variar desde personagens de ficção até temas de natureza técnica.

Até mesmo existem casos de pessoas autistas com altas habilidades associadas com hiperfocos delas. Mesmo nesse caso, as organizações não devem explorar a pessoa autista, exigindo demandas excessivas e pressão. Habilidades devem ser valorizadas e nunca exploradas.

A partir desses insights e dessa problemática apresentada, cabe a pergunta: o que um homem autista com hiperfoco em trabalho pensa a respeito da nossa sociedade centrada em trabalho?

A magia da ficção científica como conexão entre inclusão e literatura

Eu, Felipe Emílio Gruetzmacher, escrevi um livro intitulado “O Relato de um Ciborgue” que tece críticas contundentes contra o excessivo trabalho em nossa sociedade.

Esse amor doentio por resultado a qualquer custo deve ser problematizado!

Cada capítulo é uma história independente, com começo, meio e fim. Apesar disso, todas as histórias vão girar em torno de um mesmo tema: uma tecnologia futurista que elimina a necessidade de dormir e descansar. Essa premissa abre espaço para pensar a nossa relação com o descanso e a nossa dedicação ao trabalho. Por conta disso, a premissa conversa diretamente com a aceitação e a inclusão de pessoas autistas no mercado, por exemplo.

O que me inspira a escrever sobre o tema é o fato de ser uma pessoa autista e fazer terapia. Em cada momento terapêutico, tive a oportunidade de lidar com questões relacionadas com o meu hiperfoco em trabalhar.

Repensar minha atitude em relação à profissão e às oportunidades para pessoas autistas no mercado me motivaram a escrever o livro. Quero causar um poderoso impacto no mundo com minha literatura.

Qual é a premissa do livro?

O meu livro “O Relato de um Ciborgue” traz breves contos de ficção científica sobre pessoas que não precisam mais dormir ou descansar. Elas usam uma sofisticada tecnologia para estar sempre em estado de alerta. Dessa forma, num mundo onde o sono se tornou coisa do passado, toda a rotina das pessoas é dedicada ao trabalho e à superação. 

Com essas histórias de ficção científica, planejo entregar uma reflexão crítica sobre o excesso de trabalho em nossa sociedade.

Essa crítica mais geral engloba uma variedade de assuntos como minha vida como pessoa autista, talento, propósito profissional, inclusão no mercado de trabalho, terapia, igualdade e equidade.

Com meu livro, quero atingir um público constituído por profissionais da área de psicopedagogia, psicologia, orientação de carreira, psiquiatria, pesquisa do tema autismo, empreendedorismo e área do RH.

Além de ser útil para pessoas com interesse em inclusão socioeconômica no geral.

Tem interesse na obra? Acesse o livro.

Que tal sonhar um um futuro melhor?

 A minha ficção científica funciona bem mais do que uma crítica e uma reflexão aprofundada sobre o papel do trabalho na sociedade.

Quero estimular meu público leitor a desenvolver uma visão crítica sobre a própria ciência. Até porque uma das funções da ficção científica é problematizar a relação entre ciência, sociedade e progresso.

A ficção científica, apesar do caráter ficcional, tem um jeito próprio de falar sobre o conhecimento científico. Ela combina um aspecto didático com um exame cuidadoso sobre muitas questões incômodas presentes na nossa vida social.

Assim, cada capítulo do livro é acompanhado de fundamentação acadêmica para que minha literatura possa ganhar profundidade.

Ou seja: além de apresentar narrativas ficcionais, acrescento uma conclusão no final de cada capítulo com base na ciência. Espero que minha literatura ative sua esperança num mundo melhor!

 

Sobre o autor:

Felipe Gruetzmacher é um escritor que acredita muito no potencial de combinar ciência, esforços empresariais e projetos sociais. Tem interesse em estudar como essas três partes podem colaborar entre si. Se você é algum empresário, organização do terceiro setor ou cientista e quer cocriar conosco, deixe seu comentário!

 

Sobre a ASID Brasil:

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Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

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Jornada de Impacto: curso gratuito já profissionalizou mais de 250 pessoas com deficiência para o mercado de trabalho no Brasil

Informações sobre o curso Jornada de Impacto
Informações sobre o curso Jornada de Impacto

Jornada de Impacto: curso gratuito já profissionalizou mais de 250 pessoas com deficiência para o mercado de trabalho no Brasil

Apoiado pela ASID Brasil e Fundação Cargill, o curso está com 45 vagas abertas no Mato Grosso, Paraná e São Paulo

Com o sonho de construir um mundo melhor, Felipe Emílio Gruetzmacher, tem o sonho de ser escritor e gerar transformação por meio das palavras. Ele é um homem autista de 35 anos, que já enfrentou diversos desafios na sua vida. Entre eles estão coisas simples, como, por exemplo, fazer amizades, pois nem sempre as pessoas estão prontas ou preparadas para lidar com o seu jeito. Trabalhar na área de marketing é uma de suas maiores paixões, embora também seja um grande desafio, já que as pessoas muitas vezes não entendem seu hiperfoco na área. 

“Eu não me interesso muito por  atividades que não sejam ligadas diretamente ao meu trabalho, como assistir a um filme, por exemplo”, afirma Felipe, que é formado em gestão ambiental. Quando se formou, encontrar trabalho não foi uma tarefa fácil, então ele decidiu empreender. Não sendo diferente, abrir um negócio também foi um desafio.

A sua trajetória empreendedora lhe ensinou valiosos aprendizados sobre marketing. Atualmente, ele trabalha na ASID Brasil como Assistente de Mídias, e afirma que a importância de participar de cursos de gestão de carreiras é importante, pois é possível poupar tempo e dinheiro, além de contar com o apoio de especialistas e professores preparados para acelerar carreiras de pessoas com deficiência.

Jornada de Impacto faz parte das ações da ASID Brasil

A ASID Brasil é uma plataforma de soluções para inclusão socioeconômica da pessoa com deficiência. Por meio de suas ações, idealiza, executa e dissemina projetos de desenvolvimento social em todo território nacional. Suas soluções criam oportunidades para pessoas com deficiência e seu núcleo familiar, além de incentivar novas tecnologias sociais. Felipe é uma dessas pessoas.

O objetivo do Jornada de Impacto é desenvolver uma trilha de inclusão, qualificando pessoas com deficiência tanto no âmbito técnico quanto no comportamental, para que estejam mais aptas a dar os próximos passos e gerir suas carreiras. Em paralelo, o projeto sensibiliza lideranças e equipes para receber e investir no desenvolvimento desses colaboradores. Com isso, o projeto promove as empresas e a comunidade, de forma acessível.

“A ASID é um ponto de conexão entre o terceiro setor, empresas e pessoas. Geramos oportunidades e conectamos empresas com pessoas com deficiência”, destaca Caroline Ferronato, diretora de projetos da ASID Brasil.

 

Vagas abertas para novas formações

Com o objetivo de impactar a vida de pessoas com deficiência e oferecer desenvolvimento pessoal e profissional, o Jornada de Impacto, organizado pela ASID Brasil, nesta edição, com a parceria da Fundação Cargill e Rede IN (rede de inclusão e diversidade da Cargill com a missão de suportar os princípios éticos da Cargill na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e diverso, onde pessoas com diferentes habilidades tenham oportunidade de alcançar alto desempenho), está com 45 vagas abertas para os municípios de Quatro Pontes e região (PR), Primavera do Leste (MT) e São Paulo (SP). O programa já desenvolveu mais de 250 pessoas e, neste ano, vai acontecer de forma presencial, uma vez por semana, entre os meses de agosto e dezembro.

Em cada região, serão selecionadas 15 pessoas com deficiência, que podem se inscrever por meio do formulário on-line até o dia 16 de agosto, às 12h. O curso possui 84 horas de formação e será dividido em 2 módulos: o primeiro comportamental, com aulas sobre  autoconhecimento; inteligência emocional; comunicação efetiva; português corporativo e matemática e raciocínio lógico; e o segundo módulo, técnico, focado em informática e pacote office.

“Apoiar iniciativas que buscam fortalecer a qualificação de pessoas de grupos sub-representados é fundamental para mudar realidades. Seguimos com a visão de transformar as comunidades por meio da valorização de iniciativas que promovam inclusão, equidade e inovação”, destaca Flávia Tayama, diretora presidente da Fundação Cargill.

Os participantes ainda terão a oportunidade de ter a criação de um Plano de Desenvolvimento de Carreira (PDP) para traçar seus objetivos profissionais; criação de currículo e simulação de entrevistas; apresentação de currículo ao encerramento do curso para empresas parceiras da ASID Brasil e um padrinho ou madrinha (colaborador ou colaboradora Cargill) para apoio e conexão (networking).

Para participar, é necessário ter 16 anos ou mais, ser uma pessoa com deficiência auditiva, física, intelectual, visual, psicossocial ou com TEA (transtorno do espectro autista). Além disso é imprescindível ser alfabetizado (desejável ensino médio completo ou em andamento). Para mais informações sobre inscrições gratuitas, horários e locais das aulas, acesse o botão abaixo:

Sobre a ASID Brasil

A ASID Brasil é uma plataforma de soluções para inclusão socioeconômica da pessoa com deficiência. Idealiza, executa e dissemina soluções de desenvolvimento social em todo território nacional. Suas soluções criam oportunidades para pessoas com deficiência e seu núcleo familiar, além de incentivar novas tecnologias sociais. Atua desde 2010 com 120.000 pessoas impactadas e mais de 8 mil voluntários, a ASID Brasil conta com reconhecimentos nacionais e internacionais como Melhores ONGs Época, United People Global, e o Prêmio Viva Idea como melhor solução de impacto coletivo da América Latina. Mais informações: https://www.asidbrasil.org.br

Sobre a Fundação Cargill

A Fundação Cargill atua na missão de promover a prosperidade das comunidades, fortalecendo sistemas alimentares seguros, sustentáveis e acessíveis, por meio de iniciativas que promovam a inclusão, equidade e inovação. Com uma rede formada por voluntários, parceiros, entidades congêneres, instituições e organizações da sociedade civil, beneficiando anualmente milhares de pessoas em todo o Brasil, em localidades com presença da Cargill. Mais informações: https://fundacaocargill.org.br/

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Qual é a sua atitude em relação à inclusão?

A ciência da inclusão #09 - Coluna de Felipe Emílio Gruetzmacher

Qual é a sua atitude em relação à inclusão?

Você é uma pessoa de atitude? O que a psicologia diz a respeito de “atitude”? A coluna de Julho define o conceito de atitude segundo as principais ideias do capítulo 4 do livro “Psicologia Social: Temas e Teorias” dos autores Tiago Jessé Souza de Lima, Luana Elayne Cunha de Souza e João Gabriel Modesto.

O grande objetivo é exemplificar esse termo para refletir a respeito de uma cultura empresarial voltada para a inclusão de pessoas com deficiência.

Afinal, times com atitudes positivas e inclusivas acolhem a diversidade!

O que a ciência diz sobre atitudes?

De acordo com a psicologia social, atitude é diferente de comportamento. As atitudes englobam opiniões, pensamentos e intenção comportamental. Ou seja: falar em atitudes é dialogar sobre gostos e desgostos. Elas influenciam a forma como entendemos o mundo.

Assim, possuir uma atitude significa tomar uma decisão de gostar ou não gostar, favorecer ou desfavorecer um assunto.

São avaliações gerais e duradouras que fazemos sobre um tema.

A atitude tem as seguintes dimensões:

  • valência: uma atitude pode ser favorável (positiva), desfavorável (negativa) ou neutras.

     

  • intensidade: o quanto a sua atitude difere da neutralidade.

Por exemplo: uma pessoa com uma atitude desfavorável e moderada em relação a fazer tatuagem.

  • bases subjacentes da atitude: Uma atitude pode ser baseada em:

    – cognição (por exemplo: avaliar positivamente um carro porque ele é mais econômico);

     

    – emoção (por exemplo: não gostar de aranhas por sentir medo);

     

    – comportamento passado (por exemplo: ter uma atitude positiva em relação a exercícios porque ele já trouxe benefícios para a saúde no passado).

     

  • Força: a força de uma atitude pode variar de acordo com persistência e estabilidade ao longo do tempo.

    Por exemplo: uma pessoa com uma atitude muito forte e que resiste às tentativas de persuasão.

     

    De acordo com a perspectiva unidimensional, as pessoas têm atitudes que se encaixam em uma avaliação “neutra”, “positiva” ou “negativa”. Assim, uma pessoa que tivesse sentimentos, crenças e comportamentos positivos sobre um time de futebol não poderia ter sentimentos, crenças e comportamentos negativos sobre esse mesmo time.

    Por outro lado, a perspectiva bidimensional afirma que a pessoa pode ter uma combinação de crenças, afetos e comportamentos positivos e negativos sobre um mesmo assunto.

    Por exemplo: uma pessoa pode ter crenças positivas sobre doar sangue e considerá-lo como um comportamento altruísta e benéfico. Essa mesma pessoa pode manter emoções negativas em relação à doar sangue pelo medo de agulhas.

Como esse conhecimento acadêmico pode ser aplicado na inclusão socioeconômica?

Cabe a reflexão: como a classe empresarial pode estimular atitudes positivas quanto à inclusão de pessoas com deficiência em ambientes de trabalho?

Qual é o papel do terceiro setor em difundir a necessidade de acolher a diversidade?

Afinal, organizações sociais que estimulam empresas a incluírem talentos diversos precisam saber como abordar o tema com esses mesmos empreendimentos.

Iniciar a abordagem e as negociações para verificar se o empresariado tem uma atitude bastante positiva (valência e intensidade) em relação à inclusão facilita a comunicação e a execução de projetos. Além disso, o terceiro setor deve saber avaliar se o empresariado está mais propenso a incluir talentos diversos por uma questão cognitiva (por exemplo: diversidade trazendo maior desempenho) ou emocional (incluir por uma questão ética e propósito empresarial). Definir a força é outro aspecto importante: assim, o terceiro setor consegue identificar se o empresariado têm atitudes duradouras e positivas sobre a inclusão, o que ajuda na abordagem.

Esse conhecimento tem implicações e utilidades no marketing e apresentações de ações do terceiro setor. Dessa forma, pitches relatando sobre um projeto de impacto poderão enfatizar os problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência. Esse fato faz com que empresas “comprem” a ideia da organização social com maior facilidade.

Podemos citar o exemplo do projeto Jornada de Impacto: empresas só investem nessa solução se tiverem uma forte predisposição para construir um mundo mais inclusivo.

Referências:

TORRES, Ana Raquel Rosas; LIMA, Marcus Eugênio Oliveira; TECHIO, Elza Maria; CAMINO, Leoncio. Psicologia social : temas e teorias. 3. ed. São Paulo : Blucher, 2023.

https://dspace.unisa.br/items/70f385fe-2783-4bbc-89db-ec4586ff96a4

Sobre o autor:

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