A ciência da inclusão #11 - Coluna de Felipe Emílio Gruetzmacher
Como a inteligência artificial pode otimizar a inclusão?
A inovação e o progresso tecnológico podem acelerar a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade! As ONGs voltadas para acolher a diversidade podem causar um maior impacto graças à inteligência artificial.
Além do mais, as organizações do terceiro setor podem efetuar a troca de know-how com maior agilidade. Dessa forma, conseguem executar projetos de inclusão socioeconômica com forças combinadas, o que amplia a transformação social. Por isso, o propósito deste texto é triplo:
- Apresentar algumas definições de inteligência artificial aplicada ao terceiro setor e, mais especificamente, a inclusão socioeconômica;
- Citar alguns critérios técnicos para trocar know-how entre organizações do terceiro setor. O objetivo é que as instituições sociais se fortaleçam mutuamente com essa permuta. Afinal, a fraqueza de uma organização pode ser o ponto forte de outra;
- Definir como a inteligência artificial pode agilizar essa troca de know-how no contexto do terceiro setor. Assim, os resultados sociais ganham maior profundidade.
Inteligência artificial aplicada ao terceiro setor
A CEO da ASID Brasil, Isabela Bonet, compartilhou o ebook “IA para ONGs” criado pela parceria entre a BC Marketing e a Nossa Causa. Como achei o material bem interessante, resolvi compartilhar na minha Coluna ASID. Um dos aspectos introdutórios da obra é a “Tech for Good” (tecnologia para o bem).
É um movimento global que defende o uso da tecnologia para solucionar problemas socioambientais. Assim, tal premissa envolve o uso de recursos como inteligência artificial, blockchain, big data, entre outros, para causar impacto social!
Nesse rumo, fica claro que esse recurso tem um potencial incrível para otimizar a atuação do terceiro setor!
A fraqueza de um é a fortaleza de outro
Uma marca notória do trabalho das ONGs é a possibilidade de atuar em rede. Esse conceito foi bem explorado no artigo “O trabalho em rede e a concorrência no terceiro setor” do autor Leonardo Mesquita.
Em termos gerais, a colaboração segue essas premissas:
- O investimento social pode ser partilhado por diversas organizações que atuam no eixo diversidade e inclusão de pessoas com deficiência;
- A observação de fortalezas (pontos fortes) e fraquezas (pontos fracos) permite fazer uma análise interna e externa. Essa análise abre espaços para parcerias e articulações locais.
- Uma habilidade desenvolvida com maestria pode preencher lacunas de outras instituições. Já lacunas internas podem ser preenchidas com metodologias externas.
Portanto, essa troca de metodologias, conhecimentos e experiências pode ser agilizada via inteligência artificial. Saiba como agora!
Deixe que a inteligência artificial conecte todo o ecossistema de inclusão
Com o poder do ChatGPT, sua equipe pode criar uma comunicação, pitches e mensagens que listem fortalezas e fraquezas. Essa automatização de produção de conteúdo pode facilitar seu posicionamento de marca.
Listando as demandas, possibilidades de apoio e dificuldades, sua organização cria um fluxo de comunicação contínua com outras organizações.
Esse acréscimo em produtividade amplia resultados e incrementa as conexões. Essa partilha de metodologias amplia o envolvimento das organizações na inclusão das pessoas com deficiência.
Exemplo:
Digamos que uma organização tenha dificuldades em captar recursos e demanda que essa dificuldade ganhe a atenção dos parceiros de negócios. Ela pode usar o prompts “crie um post sobre dificuldades em captar recurso indicado para o terceiro setor.” Com essa rápida explicação elaborada de forma automática, a organização pode usar o texto do post para comunicar suas dificuldades.
Dessa forma, ela atinge alguma parceira com metodologias complementares. Por outro lado, essa mesma organização pode usar o prompts “crie um post sobre a importância do marketing do terceiro setor”.
Ela consegue comunicar o ponto forte relacionado com o marketing para outras instituições. Essa automatização gera eficiência e eficiência na comunicação entre organizações.
Por fim, essa troca de metodologias mediada por ChatGPT tem um incrível impacto na inclusão de pessoas com deficiência!
Sobre o autor:
Felipe Gruetzmacher é um escritor que acredita muito no potencial de combinar ciência, esforços empresariais e projetos sociais. Tem interesse em estudar como essas três partes podem colaborar entre si. Se você é algum empresário, organização do terceiro setor ou cientista e quer cocriar conosco, deixe seu comentário!
Sobre a ASID Brasil:
A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência.Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.