A Lei 10.098, de 19 de Dezembro de 2000, estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Nesse sentido, a acessibilidade é definida, nas seguintes palavras:

“possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.”

A partir dessa definição mais genérica, diferentes tipos de acesso podem ser encaixados. É provável que uma das mais lembradas seja a acessibilidade arquitetônica, bem como a instalação de rampas em locais para facilitar o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. Com esse tipo de recurso, o direito de ir e vir pode ser usufruído com segurança e autonomia, conforme descreve a Lei.  Com essa definição em mente, você conhecerá os 7 tipos de acessibilidade nas linhas abaixo. A base para a escrita do presente artigo é o texto “Conheça 7 tipos de acessibilidade para tornar nossa sociedade mais inclusiva” do blog da Fundação Dorina Nowill para cegos: 

1. 1. Acessibilidade atitudinal: são atitudes inclusivas. É dizer “não” para os preconceitos e o capacitismo. Ações no cotidiano como falar “pessoa com deficiência” e não “deficiente” e evitar o sentimento de pena são exemplos.
      
      
   2. Acessibilidade arquitetônica: é a instalação de estruturas para adequar espaços e evitar barreiras físicas em residências, espaços privados ou públicos. Rampas, elevadores e banheiros adaptados são exemplos.
      
      
   3. Acessibilidade metodológica: é a acessibilidade pedagógica. O foco é a adaptação de metodologias e recursos para a inclusão e facilitar o entendimento. Textos em braile, por exemplo, possibilitam a compreensão do conteúdo pedagógico pelo aluno com deficiência visual. Esses métodos podem ser empregados em ambiente laboral e na adequação de postos de trabalho para colaboradores com deficiência.
      
      
   4. Acessibilidade instrumental: é a superação de barreiras para o uso de utensílios, ferramentas e objetos em ambientes escolares, corporativos ou de lazer. Um exemplo é quando a pessoa com deficiência visual tem acesso a um software de leitor de tela para usar o computador.
      
      
   5. Acessibilidade programática: é o compromisso em adequar normas, leis e regimentos às necessidades das pessoas com deficiência. Exemplos são a criação da Lei 13.126/2015, a Lei Brasileira de Inclusão e a Convenção da ONU sobre direitos com deficiência.
      
      
   6. Acessibilidade nas comunicações: Exemplos podem o uso de língua de sinais, a presença de intérprete de libras e  audiodescrição de imagens como filmes, fotografias e eventos em geral. É uma comunicação para todas as pessoas.
      
      
   7. Acessibilidade natural: é a retirada de barreiras impostas pelo próprio meio ambiente. Um cadeirante precisa de uma trilha adaptada, pois pode encontrar dificuldades para se deslocar em vegetação irregular.