Promover conexões entre empresas e pessoas com deficiência. Esta é a proposta da Feira de Emprego para Pessoas com Deficiência, cujas inscrições foram abertas até dia 12 de agosto. Realizada pela Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID Brasil), em parceria com o Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba (PR), a iniciativa ocorrerá no dia 17 de agosto, no Salão da Secretaria da Pessoa com Deficiência, na Rua Schiller, nº 159, no Cristo Rei.
A finalidade da feira é aumentar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, criando oportunidades para o desenvolvimento de suas habilidades e do protagonismo em suas trajetórias profissionais. “A feira é destinada a pessoas com deficiência, maiores de 18 anos, que gostariam de ter uma oportunidade de ingressar no mercado de trabalho formal, ou seja, no mundo do trabalho. Além disso, o evento possibilitará trocas de aprendizado, sociabilidade e inclusão para todos os participantes da feira”, afirma Diogo Neves Melo, Diretor de Projetos Governamentais da ASID Brasil.
Em um estudo sobre a temática, a ASID constatou que a ausência de oportunidades de capacitação e desenvolvimento e a baixa disseminação de dados sobre os tipos de deficiência e suas potencialidades são os principais obstáculos para a inclusão profissional de pessoas com deficiência. Esse cenário desencadeia desigualdade salarial e de oportunidades em comparação a quem não possui deficiência.
Para encorajar ações que mudem esse panorama, a ASID realizará uma sensibilização com as empresas que contratarem uma ou mais pessoas com deficiência durante a feira. Esta sensibilização será realizada com os gestores das corporações e terá duas horas de roda de conversa e materiais de estudo selecionados.
A Feira de Emprego para Pessoas com Deficiência funciona apenas com horários agendados, no período da manhã e da tarde, e as empresas podem se inscrever clicando no link. Já os participantes podem se inscrever clicando aqui. (links válidos até a data da feira)
A inserção no mercado de trabalho não contribui apenas com a autonomia da pessoa com deficiência, como também promove empoderamento, sensação de produtividade e de pertencimento a um grupo. Todos esses fatores culminam em repercussões sociais, psicológicas e no exercício da cidadania.
Consequentemente, as empresas também são beneficiadas, já que uma equipe de profissionais inclusiva gera inúmeros impactos positivos para os empregadores, revela a consultoria Mckinsey & Company. As diferentes características de cada um corroboram para trazer múltiplas ideias, perspectivas e soluções de problemas. Quando as empresas investem em diversidade e inclusão, isso se torna uma vantagem competitiva, pois as equipes possuem maior capacidade de adaptação e se tornam mais eficazes e inovadoras.
A Mckinsey reforça que funcionários de empresas comprometidas com a diversidade têm cerca de 150% mais chances de propor novas ideias e alternativas para o trabalho. O conjunto de habilidades variadas se complementa e ajuda a humanizar as empresas, criando um ambiente organizacional motivador e preparado para a resolução de conflitos. Por isso, as companhias que se preocupam com a inclusão estão mais propensas a colher bons resultados.
Segundo a ASID, “além de estarem conforme a legislação de cotas e com o cumprimento da responsabilidade social, as empresas também ganham com a inclusão e diversificação de seu quadro de colaboradores. A inclusão de pessoas com deficiência promove um ambiente humanizado, diversificado e coletivo, além de dar oportunidade para potencializar futuros profissionais”, pontua Diogo Neves Melo, da ASID Brasil.
Na ASID, o time de comunicação, os integrantes do projeto Empreenda e a equipe de RH uniram forças para criar uma cartilha com as principais perguntas feitas pelos profissionais encarregados de atrair talentos. O propósito foi simplificar o entendimento do modo como o processo funciona e o porquê das questões.
Dessa forma, os candidatos podem muito mais ideias e insights para responder a partir do seu contexto e das suas ambições.
A lógica é se colocar no lugar do entrevistador para trazer respostas mais certeiras, porque a conquista do emprego exige muita negociação e empatia. 😍
Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.
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