Governança e credibilidade para OSCs

Inovação Social #09 - Coluna de Leonardo Mesquita

Governança e credibilidade para OSCs

A reflexão que trago nesta edição é baseada em uma atividade de assessoramento realizada com uma organização parceira. Na ocasião, recebemos o Leandro Marins de Souza, advogado especialista em terceiro setor na Marins de Souza Advogados, para um bate-papo sobre aspectos jurídicos para OSC. Ele nos trouxe algumas contextualizações sobre o tema, mas, principalmente, sobre a importância de uma boa estrutura de governança para se construir uma marca de credibilidade.

Uma boa governança é fundamental para uma organização responsável. É importante que as lideranças de uma OSC estejam atentas a sua estrutura organizacional, à gestão de riscos, transparência e prestação de contas. Com uma boa governança, a organização fortalece a sua imagem perante a comunidade, conquistando a confiança de seus parceiros.

Um dos pilares desse processo é o estatuto de uma organização social. Ele é o documento que rege o funcionamento da organização, definindo seus objetivos, direitos e deveres dos membros, regras de funcionamento, etc. É a “primeira lei” da organização, sendo fundamental para sua existência e atuação.

Por que o estatuto é importante?

  • Define o que a organização pode e não pode fazer, inclusive para captar recursos públicos ou privados.
  • Estabelece os princípios de governança da organização, como transparência, controle social e gestão democrática.
  • Permite que a organização se alinhe às leis e normas que regem sua área de atuação.
  • Serve como base para a tomada de decisões e a resolução de conflitos internos.

Pontos chave:

  • O estatuto bem elaborado é fundamental para abrir portas para diversas oportunidades.
  • Transparência e comunicação clara com parceiras são essenciais para construir relacionamentos de confiança.
  • A captação de recursos por meio do relacionamento com empresas ou entes públicos oferece diversas possibilidades para organizações sociais.

A governança se refere ao conjunto de princípios, mecanismos e práticas que garantem a condução justa, transparente e responsável de uma organização. Ela abrange diversos aspectos, desde a definição clara de objetivos e valores até a implementação de controles internos eficazes e a prestação de contas consistente.

Boas práticas de Governança:

  • Governança forte com controles robustos e um estatuto bem elaborado reduz o risco para órgão públicos, empresas ou pessoas parceiras.
  • Demonstrações contábeis transparentes, especialmente no site da organização, e comunicação clara com as partes interessadas são essenciais.
  • A governança vai além do estatuto, abrangendo relatórios, transparência e relacionamento com parceiras.

Por fim, cabe ressaltar que contar com um material de consulta reforça o conhecimento jurídico das organizações e instituições. Assim, o acesso a aspectos jurídicos amplia a credibilidade e o impacto social de projetos.

Sobre o autor:

Leonardo Mesquita é especialista em Gestão de Projetos Sociais e certificado em Lideranças de Inovações Sociais. Graduado em Engenharia de Computação e há 7 anos atua na ASID Brasil, liderando articulações de comunidades e processos de inovação social dentro da causa da pessoa com deficiência. Já esteve envolvido na coordenação de programas de voluntariado. Léo escreve sobre inovação social, ODS e como conectamos essas pautas com a causa da pessoa com deficiência.

 

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência.Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

Quando pais ou cuidadores de pessoas com deficiência envelhecem… O que fazer?

Diversidade e Literatura #09 - Coluna de Edilayne Ribeiro

Quando pais ou cuidadores de pessoas com deficiência envelhecem... O que fazer?

No último texto, você pôde conhecer mais sobre o processo de envelhecimento de pessoas com deficiência. Lá, eu trouxe as 4 dimensões do envelhecer, e como elas são particularmente aplicadas à realidade de pessoas com deficiência; levantei também algumas propostas para contornar os desafios que cada dimensão traz, e como buscarmos sempre uma realidade mais segura, acessível e inclusiva para esse público.

Neste texto, continuaremos a reflexão do envelhecimento, mas agora pela perspectiva dos pais ou cuidadores de pessoas com deficiência. Aqui, quando eu falar “pais ou cuidadores”, estarei me referindo à mãe ou ao pai, à tia ou ao tio, à avó ou ao avô, à tutora ou ao tutor, ou qualquer outra pessoa que seja legalmente responsável por uma pessoa com deficiência, podendo ser também um vizinho ou amigo.

O processo de envelhecimento dos pais ou cuidadores de pessoas com deficiência também abrange as dimensões mencionadas no texto anterior: questões biológicas e de saúde crônica podem ficar mais evidentes; o cansaço e a exaustão estão mais presentes; também pode haver isolamento social, negligência e dificuldades financeiras que comprometem a rotina dessa família; preocupações com o futuro – tanto o próprio quanto o de sua filha ou filho com deficiência – começam a ser mais comuns; mudanças na dinâmica ou no papel familiar podem acontecer em decorrência da idade; dentre vários outros.

Essas mudanças se agravam, em geral, porque raramente se faz um bom planejamento de futuro enquanto ainda há tempo, isto é, pensar sobre o que vai acontecer a médio e longo prazo não é um costume que temos, e isso compromete a criação de alternativas para amparar o que ainda está por vir.

Pensar sobre o futuro causa muita insegurança e incerteza, mas isso não isenta de frequentemente esses pais ou cuidadores pensarem “o que vai ser da minha filha ou do meu filho com deficiência depois que eu partir?”. O envelhecimento de um pai, mãe ou cuidador gera esse questionamento porque nem sempre existe outra pessoa que poderia cuidar ou cuidaria tão bem de seu filho, e se não for um questionamento trabalhado em vida, pode causar dificuldades aumentadas quando isso se tornar realidade.

Pais ou cuidadores de pessoas com deficiência geralmente têm uma rotina muito específica em termos de atividades em que a pessoa participa ou necessidades e cuidados que a pessoa precisa, e raramente há uma rede de outras pessoas envolvidas em auxiliar nessa rotina ou, pelo menos, saber do que se trata. Para mitigar essa realidade, faz-se imprescindível ter um planejamento muito bem documentado com o nome e contato das principais pessoas envolvidas na vida dessa filha ou filho com deficiência (como médicos, psicoterapeutas, professores, etc); suas principais habilidades, interesses e outras características de sua personalidade; atividades que realiza no dia-a-dia ou que gostaria de realizar; questões de espiritualidade (essa família tem uma religião? Costuma frequentar algum local ou ter algum ritual que é importante de ser mantido?); e vários outros aspectos.

Além dessa documentação, também é fundamental pensar nas pessoas ao redor que exercem um papel mais íntimo, de troca e participação, nessa rotina. Analisar quem são pessoas-chave a contribuir na realidade da pessoa com deficiência ajuda a fortalecer laços, criar novas rotinas sociais e ampliar o contato em contextos diferentes (como vizinhança ou algum serviço da cidade), mas também ajuda a avaliar se nosso entorno está equilibrado, ou seja, se estamos tendo uma mesma quantidade de pessoas que nos fornecem serviços, ou que são nossas amigas mais próximas, ou que são somente da família. Muitas vezes, na realidade de pessoas com deficiência, o número de pessoas que fornecem serviços é infinitamente maior do que as amizades, por exemplo, o que pode comprometer o desenvolvimento sociocultural da pessoa.

Para finalizar estas reflexões, devo pontuar que o papel da sociedade também é essencial no envelhecimento de pais ou cuidadores de pessoas com deficiência, ou para as próprias pessoas com deficiência. É nosso dever promover acessibilidade e segurança para esse público; incentivar cada vez mais serviços de educação e saúde, mas também pensar no lazer e na cultura de um público que geralmente é negligenciado nessas questões; e fortalecer iniciativas de letramento, sensibilizações e outras formas de disseminar conteúdos que possam preparar e apoiar essas famílias.

O envelhecimento dos pais ou cuidadores de pessoas com deficiência é uma realidade que exige atenção, acolhimento e ação proativa. Ao criar estratégias como as mencionadas nos parágrafos anteriores e fortalecer redes de apoio de todos os tipos, estamos apoiando essas famílias a enfrentar o futuro com mais confiança e menos medo, garantindo que ambos possam continuar a viver vidas com mais qualidade! Encorajar pais ou cuidadores a buscar apoio, a dialogar abertamente sobre seus medos e a participar de iniciativas voltadas para o planejamento e suporte ao envelhecimento é fundamental para que isso seja alcançado sem ignorar a realidade em que eles vivem e a continuidade de seus objetivos! A ASID busca trabalhar essa realidade em metodologias como o ASAS, que você pode conhecer mais clicando aqui

Edilayne Ribeiro 
ASID Brasil – 2023

Sobre a autora:

Edilayne Ribeiro é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e mestra em Educação, membra da Comissão de Educação Inclusiva da Universidade Tuiuti do Paraná e palestrante nos temas pessoa com deficiência e sexualidade. Atualmente é Líder na ASID em Projetos de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência. Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

Responda a pesquisa “Oportunidades Especiais” e construa uma Curitiba inclusiva

Marca do projeto Oportunidades Especiais
Marca do projeto Oportunidades Especiais

Responda a pesquisa "Oportunidades Especiais" e construa uma Curitiba inclusiva

O projeto Oportunidades Especiais está mapeando necessidades e demandas de crianças e adolescentes com deficiência da cidade de Curitiba. 

O objetivo é muito mais do que somente conhecer a realidade do público com deficiência. 

Esses dados mapeados serão enviados para o poder público de Curitiba. Assim, vamos todos conectar o contexto da pessoa com deficiência com os serviços públicos.

Quem pode responder a pesquisa?

Mãe, pais ou responsáveis por pessoas com deficiência podem fornecer respostas para a nossa equipe ASID.

O questionário é fácil, muito intuitivo e rápido de responder. Com isso, você estará auxiliando na construção de uma Curitiba mais inclusiva e com maior qualidade de vida.

Acesse a pesquisa aqui.

Quem pode responder a pesquisa?

Todas as ações da ASID Brasil enquanto inteligência coletiva se baseiam em dados e num contato direto com partes interessadas na inclusão.

Portanto, nós ativamos o poder da rede e das conexões com o Poder Público para motivar a mudança.

Nosso público é plural e exige soluções sob medida e bem específicas. Priorizamos a proximidade e o diálogo!  As necessidades e as demandas do nosso público estão em evolução e mudança constante. Em função disso, a ASID Brasil está sempre procurando conversar com nosso público para conhecer as diversas realidades das pessoas com deficiência.

Qual é a transformação social ativada pela pesquisa?

Queremos provocar a mudança na vida das pessoas! Examinar constantemente as necessidades e demandas do nosso público significa colaborar para aperfeiçoar soluções sociais. 

Afinal, toda a boa solução é uma cocriação baseada em critérios técnicos e muito profissionalismo.

Entender o posicionamento e o lugar de fala do público alvo das soluções de impacto é uma atitude comprometida com a inclusão socioeconômica.

Uma escuta ativa e empática é imprescindível no trabalho do terceiro setor em atuar de forma coletiva para diagnosticar as necessidades das partes interessadas.

Invista em cidadania! Invista nestas Oportunidades Especiais.

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

Confira como o livro “Além das Limitações” impactou vidas!

Exemplares do livro "Além das Limitações"
Exemplares do livro "Além das Limitações"

Confira como o livro “Além das Limitações” impactou vidas!

Um bom livro sempre alcança corações e mentes! Narrar boas histórias proporciona novas ideias e novas perspectivas sobre inclusão. Assim, o livro “Além das Limitações: Uma Jornada pela História da Deficiência e a Sociedade do Cuidado” enfatiza a jornada das pessoas com deficiência ao longo do tempo e cita relevantes contribuições delas para a humanidade.

As autoras e historiadoras Pérola Sanfelice e Daniele Shorne de Souza nos presenteiam com muita sabedoria literária e informações históricas. Essas ideias semeadas através da literatura geraram muitos bons frutos! Até porque a ASID Brasil difundiu esses insights de um jeito bem memorável e estratégico.

Uma literatura envolvente e apaixonante!

A ASID Brasil em parceria com o NMC (Núcleo de Mídia e Conhecimento) realizou palestras sobre a obra “Além das Limitações” para reforçar nosso posicionamento e compromisso com a inclusão.

Assim, nossa equipe Asider atendeu um público bem diversificado constituído por professores e alunos de nível escolar e universitário, comunidade escolar e profissionais da assistência social.

Nosso discurso é firme e muito alinhado com a causa da pessoa com deficiência! Por isso, combinar literatura com palestra amplia o alcance e a profundidade do impacto social.

Atendemos o público de Curitiba de modo presencial. Além disso, usamos o formato online para atender outras localidades brasileiras. Por fim, transformamos a vida de 1.325 pessoas com muita informação, palestras e literatura.

Novas estratégias para alcançar o coração das pessoas!

A ASID Brasil investe muito em inclusão e acessibilidade!

O livro Além das Limitações está disponível no Spotify para atingir muito mais vidas. 

Acesse a versão em áudio clicando no botão abaixo:

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

O que o aniversário da ASID Brasil representa para a inclusão?

Três mulheres da equipe da ASID se abraçando e vestindo chapeuzinhos de festa.
Três mulheres da equipe da ASID se abraçando e vestindo chapeuzinhos de festa.

O que o aniversário da ASID Brasil representa para a inclusão?

A ASID Brasil completou 14 anos no dia 01/07/2024! Esta jornada empreendedora foi repleta de desafios, muita garra, foco e determinação.

A própria criação da ASID Brasil está muito associada com a inclusão de pessoas com deficiência.

Essa criação foi motivada por um contexto familiar: Laura, irmã de um dos fundadores, Alexandre, nasceu com síndrome de Down e transtorno do espectro autista.

Laura, então, foi uma das inspirações para Alexandre Amorim, Luiz Hamilton Ribas e Diego Tutumi Moreira iniciaram o projeto ASID em 2010. Logo, o comprometimento e o compromisso com a causa da inclusão já esteve no DNA inovador da ASID Brasil desde o começo!

Esses 14 anos significam muitas coisas:

 

  • o esforço em colocar a jornada da pessoa com deficiência em primeiro lugar e em evidência;
  • ativar uma potente escuta ativa para contemplar o lugar de fala de todas as pessoas;
  • trazer a mudança na vida das pessoas e das empresas através dos negócios sociais.

A evolução do modelo empreendedor social

O jeito ASID foi sofrendo adaptações e melhorias ao longo dos anos para melhor impactar a vida dos participantes do nossos projetos sociais. Colocamos narrativas em primeiro plano sem nunca esquecer as particularidades e as especificidades de cada situação atendida.

A ASID Brasil mostra que é possível que organizações empresariais investirem em projetos sociais para conquistar credibilidade e significância no ecossistema de inovação social!

Dessa forma, a ASID se posiciona como:

  1. Uma organização aliada da pessoa com deficiência;

  2. Inteligência coletiva;

  3. Especialista em soluções do terceiro setor.

Essas três posturas são complementares e servem para ampliar o alcance e a profundidade do nosso trabalho.

Soluções memoráveis para transformar a vida do nosso público

Com a maturação e o desenvolvimento do nosso modelo ASID, nossa equipe validou, consolidou e aperfeiçoou soluções como:

a) A Solução ASAS auxilia pessoas com deficiência a conquistar maior autonomia e uma vida de mais qualidade. Assim, a ASID promove o desenvolvimento de um plano centrado no perfil, nas habilidades e potencialidades da pessoa com deficiência.

b) A Solução Mais Educação oferece sensibilização de lideranças escolares, critérios técnicos e metodologias apropriadas para fomentar a inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular.

c) Já a Solução Empreenda fomenta o empreendedorismo das pessoas com deficiência e familiares.

d) A Jornada de Impacto apoia a formação de pessoas com deficiência em nível técnico e comportamental de forma acessível. O propósito é fomentar o protagonismo da diversidade em se tratando de gerir a própria carreira, assim como promover o desenvolvimento territorial e interno das empresas.

Além das soluções, temos as comunidades:

  1. Conexões: promove a articulação de profissionais e lideranças de negócios sociais de todo o Brasil.

  2. Empreenda: oferta de suporte para pessoas empreendedoras com deficiência e seus familiares.

  3. ASAS: com a missão de fortalecer redes de suporte e planos de vida centrados nos interesses e rotina das pessoas com deficiência;

  4. Clube do Emprego: compartilhamento de oportunidades de trabalho.

Todas essas estratégias, soluções e investimentos em comunidade agregam visibilidade para a inclusão socioeconômica. Esses 14 anos da ASID Brasil ativaram suas esperanças em um amanhã sem barreiras?

Entre em contato com a  ASID e conheça nossos projetos.

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

Vamos falar sobre o envelhecimento da pessoa com deficiência?

Diversidade e Literatura #08 - Coluna de Edilayne Ribeiro

Vamos falar sobre o envelhecimento da pessoa com deficiência?

Ao falarmos sobre pessoas com deficiência, o foco ainda é o seu desenvolvimento na infância ou questões de acessibilidade para uma vida mais inclusiva e segura – temas ótimos e muito importantes! Contudo, um tema de igual necessidade mas pouco falado é o envelhecimento, tanto da própria pessoa com deficiência quanto de sua família, pois esbarra em questões de futuro, de planejamento, de saúde e de incertezas.

Neste texto, trarei algumas reflexões sobre o envelhecimento da própria pessoa com deficiência. Mas fiquem atentas e atentos, que na coluna do mês que vem eu dedicarei espaço para falar sobre o envelhecimento dos familiares de pessoas com deficiência, cujos desafios são diferentes!

Segundo a PNAD 2022, no Brasil há 18,6 milhões de pessoas com deficiência com dois anos ou mais. Destas, a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2019), 8,5 milhões estão no grupo etário de 60 anos ou mais, e têm menos oportunidades de inclusão, por não terem fundos, não terem entrada no mercado de trabalho, não terem estudo e etc.

Aumentando mais ainda o recorte, dados do IBGE de 2010 revelam que no Brasil existem 2.617.025 pessoas com deficiência intelectual e, destas, 2,9% têm 65 anos ou mais. Apesar de ser um número expressivo, ele não necessariamente está ligado a uma boa qualidade de vida, porque a velhice ainda carrega muita negligência, preconceito e ausência de serviços públicos preparados para atender esse público, fazendo com que pessoas adultas ou idosas – em especial com deficiência – não tenham um bom planejamento de futuro, tampouco recursos para concretizá-lo.

O processo de envelhecimento, à luz da Psicologia, abarca 4 dimensões: biológica (questões corporais, de sensibilidade e equilíbrio), cronológica (questões de idade, relacionadas aos anos de vida da pessoa), psíquica (questões da vivência e experiência de vida) e sociocultural (questões sociais, do meio em que a pessoa vive e do papel que exerce).

Essas dimensões, quando aplicadas à realidade das pessoas com deficiência, apresentam desafios específicos que precisam ser considerados para promover um envelhecimento mais saudável e inclusivo:

    • Na dimensão biológica, as pessoas com deficiência podem enfrentar maior vulnerabilidade a condições crônicas, problemas de mobilidade agravados e situações mais difíceis de serem diagnosticadas. Para mitigar esses desafios, é fundamental um acompanhamento médico regular e programas de reabilitação adaptados às necessidades individuais.
    • Na dimensão cronológica, sabe-se que a idade pode não refletir um funcionamento real do corpo e da mente de uma pessoa com deficiência: é possível que uma pessoa com deficiência jovem, por exemplo, enfrente desafios típicos de idades mais avançadas, justamente devido à sua deficiência. Portanto, políticas de apoio e cuidados devem ser flexíveis o suficiente para atender às necessidades específicas de cada indivíduo, independentemente da idade.
    • Na dimensão psíquica, a experiência de vida e o bem-estar das pessoas com deficiência podem ser influenciados por fatores como aceitação social, oportunidades de realização pessoal e profissional, desenvolvimento de autonomia, dentre outros. Existem muitas barreiras emocionais enfrentadas por pessoas com deficiência devido à realidade em que, muitas vezes, vivem, como ansiedade e depressão, agravadas pelo isolamento social e pela falta de oportunidades. Assim, é essencial oferecer suporte psicológico contínuo e criar ambientes que promovam a inclusão e a participação ativa deste público na sociedade.
    • Por fim, na dimensão sociocultural o envelhecimento pode ser particularmente desafiador onde a acessibilidade e a inclusão social são limitadas, além da presença do preconceito, de vieses inconscientes em relação à idade, de falta de oportunidades para participação ativa em contextos de trabalho e/ou lazer, etc. Para contornar esse desafio, programas comunitários inclusivos, acessibilidade em espaços públicos e oportunidades de engajamento social são fundamentais para pessoas com deficiência passarem por seu processo de envelhecimento sem estarem marginalizadas socialmente.

Entender e falar sobre envelhecimento é, em qualquer realidade, imprescindível. Mas aplicar essas reflexões à realidade de pessoas com deficiência é prioritário, reconhecendo que muitos de seus desafios são únicos e, por isso, exigem adaptações e cuidados únicos também. Isso abrange desde adaptações nos cuidados de saúde física e mental, até a criação e o fortalecimento de redes de apoio, promovendo uma sociedade mais acessível e inclusiva.

A ASID busca trabalhar essa realidade em metodologias como o ASAS, que você pode conhecer mais clicando aqui.

Edilayne Ribeiro 
ASID Brasil – 2023

Sobre a autora:

Edilayne Ribeiro é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e mestra em Educação, membra da Comissão de Educação Inclusiva da Universidade Tuiuti do Paraná e palestrante nos temas pessoa com deficiência e sexualidade. Atualmente é Líder na ASID em Projetos de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência. Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

Estratégias para agregar na credibilidade da inclusão

A ciência da inclusão #08 - Coluna de Felipe Gruetzmacher

Estratégias para agregar na credibilidade da inclusão

Como o investimento empresarial no terceiro setor pode resultar em impactos sociais verdadeiros? 

Empresas investem em projetos do terceiro setor. Quando isso acontece, significa que a corporação “comprou” a ideia defendida pela ONG. Como saber qual é o projeto social que mais vai gerar transformação social para as pessoas com deficiência? O artigo acadêmico “Economia do compartilhamento, assimetria informacional e Regulação Econômica Consumerista” traz importantes insights sobre três pontos principais:

    • A atuação do Estado para defender os interesses do consumidor;
    • Os mecanismos para verificar reputação de marcas;

Como aplicativos podem apresentar confiabilidade para os clientes. Os casos citados são Uber, Airbnb e outros.

Apesar dos autores Marcia Carla Pereira Ribeiro e João Victor Ruiz Martins focarem em aplicativos, os insights da ciência econômica podem ser “encaixados” em outros contextos como o caso do investimento em projetos de inclusão. Assim, você vai examinar esses insights econômicos e, depois, aplicabilidade deles para a causa da pessoa com deficiência:

O que os autores mencionam sobre a reputação de marcas empresariais?

    • A assimetria informacional acontece numa compra, quando uma parte conhece mais sobre o produto do que a outra. Esse desequilíbrio de informações origina uma falha no mercado chamada “seleção adversa”. 

Por exemplo:

Carros usados de má qualidade custam menos do que carros usados de boa qualidade. Num mundo ideal, os compradores têm informações completas sobre os carros, conhecendo os detalhes técnicos e as qualidades do automóvel. Daí, eles compram os carros de boa qualidade, mesmo pagando mais. 

Infelizmente, no mundo real, os clientes não possuem informações suficientes sobre a qualidade do carro, o que acaba motivando a compra de carros de baixa qualidade e com menor preço. Nesse caso, o vendedor conhece mais sobre o produto, aproveitando a desigualdade de informação para “empurrar” carros ruins. O mercado pode criar instituições como garantias, marcas, redes e licenças para inibir essa prática e resguardar os interesses do consumidor.

Outro exemplo:

Sinalização é um mecanismo que mitiga o perigo da “seleção adversa”: é o uso de diplomas e experiência profissional para comprovar a excelência de um profissional. Da mesma forma, serviços podem ser sinalizados com apoio de marcas e atestados de qualidade. A internet pode oferecer mecanismos virtuais para identificar a qualidade de um produto. Os consumidores acessam informações com maior facilidade. Reputação é a moeda dos tempos digitais.

Investimentos inteligentes na ideia mais certeira

A reputação digital amplia o impacto social:

Instituições acadêmicas que estudam cenários e contextos da pessoa com deficiência poderiam validar problemas sociais. Um exemplo seria estudiosos da economia que analisam a falta de oportunidades profissionais para pessoas com deficiência. Assim, com problemas validados cientificamente, as empresas saberiam qual projeto geraria maior impacto social. 

Investir no terceiro setor ficaria bem mais fácil. Além do mais, Conselhos de Classe Profissional e Universidades podem fornecer pessoas com talentos e diplomas específicos para agregar em Organizações do terceiro setor. 

É uma estratégia de sinalização:

    • O terceiro setor ganha credibilidade por empregar pessoas com formação adequada;
    • Capital humano consegue acessar oportunidades profissionais;
    • Empresas saberão investir com maior segurança, pois problemas foram validados e o terceiro setor oferece soluções sob medida e executadas por pessoal competente;
    • Pessoas com deficiência podem usufruir de soluções de alto impacto.
    • Conselhos de Classe Profissional ganham em reputação;

A ciência tem o propósito de alcançar maior número de pessoas. Por isso, existe uma dimensão pública na divulgação científica. Identificar problemas sociais e know-how adequados coloca as empresas como organizações de vanguarda, confiáveis e que investem em soluções realmente impactantes. 

Não basta que as empresas sigam demandas do mercado, tendências ESG e/ou ODS. As próprias organizações corporativas precisam incorporar o papel de agentes que educam o mercado. Elas é que precisam “criar” as tendências relacionadas à ESG e ODS, mantendo-se proativas e empreendedoras. Para tanto, identificar os reais e mais significativos problemas é sempre uma boa prática para alcançar confiabilidade e reputação.

Por exemplo: não basta empresas investirem em projetos que promovem a inclusão de pessoas com deficiência em cargos apenas operacionais. Essa atitude corporativa visa somente agradar o mercado com soluções parciais. Um estudo mais aprofundado sobre empregabilidade e inclusão iria relevar que a inclusão socioeconômica exige mais do que cumprir cotas: é preciso oferecer condições para que o colaborador consiga crescer profissionalmente.

Dessa forma, a ciência pode sempre colocar empresas na posição de liderar as tendências de mercado e não seguir hypes. Ganham todos em confiabilidade e reputação.

Fontes bibliográficas:

MARTINS, João Victor Ruiz; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. A Economia do Compartilhamento, Assimetria Informacional e Regulação Econômica Consumerista. Revista de Direito, Economia e Desenvolvimento Sustentável, Florianópolis, ano 2. n. 2, Jul-Dez. 2016.

https://www.indexlaw.org/index.php/revistaddsus/article/view/1386/1820

Felipe Emilio Gruetzmacher 

ASID Brasil – 2024

Sobre o autor:

Felipe Gruetzmacher é um escritor que acredita muito no potencial de combinar ciência, esforços empresariais e projetos sociais. Tem interesse em estudar como essas três partes podem colaborar entre si. Se você é algum empresário, organização do terceiro setor ou cientista e quer cocriar conosco, deixe seu comentário!

 

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência. Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

As Fases do Gerenciamento de Projetos Sociais

Inovação Social #08 - Coluna de Leonardo Mesquita

As Fases do Gerenciamento de Projetos Sociais

Em um dos encontros presenciais da Comunidade Conexões, da ASID Brasil, abrimos um debate sobre o gerenciamento de projetos sociais e indicadores de impacto. O objetivo era compreender a percepção de nossas parceiras sobre este tema e compartilhar ferramentas que pudessem auxiliar suas rotinas.

A conversa começou com uma questão básica: o que são projetos sociais e quais os aspectos do seu gerenciamento. As respostas foram interessantes e geraram um debate sobre a finalidade dos projetos sociais. Para as pessoas que estavam presentes no encontro, havia uma compreensão de que projetos sociais são, principalmente, aqueles projetos (editais) pelos quais as organizações acessam recursos públicos. Nesse contexto, narram os desafios de adequação de suas rotinas para a escrita, aprovação e implementação desses projetos para o acesso aos recursos.

A compreensão a partir desses relatos é que a finalidade dos projetos sociais é a captação de recursos.
Mas e o impacto social?

Aprofundamos esse questionamento inicial ao longo da formação. Percebemos que a realidade de muitas organizações da sociedade civil é de equipes com números reduzidos, limitação ao acesso à ferramentas, além de cenários emergenciais de acesso aos recursos que possam manter sua infraestrutura. Nessa emergência, muitas organizações acabam escrevendo projetos pela oportunidade de acesso aos recursos e nem tanto pela finalidade de impacto em si. Como podemos mitigar o risco de construir projetos sem um impacto social bem definido?

As Fases do Gerenciamento de Projetos Sociais

Nesse encontro, não tínhamos como objetivo aprofundar na temática da modelagem de negócios e todo o sistema no qual o terceiro setor está inserido. Mas partindo de um princípio em que uma organização tem o recurso a ser captado ou irá iniciar um novo projeto, como construir um projeto orientado a impacto social?

Uma base metodológica apresentada à Comunidade Conexões é o Modelo de Fases do Gerenciamento de Projetos Project DPro, da organização PM4NGOS.

O Project DPro se destaca como uma metodologia para gerenciar projetos sociais com foco na efetividade, impacto e sustentabilidade. Através de suas cinco fases interligadas, o Project DPro guia as equipes na condução de projetos que geram mudanças positivas na sociedade. A seguir, um breve resumo das suas cinco fases.

1. Identificação e Definição:

Esta é a fase inicial, que se concentra na identificação de problemas sociais e na viabilidade de soluções através de projetos. Tem como foco a análise aprofundada do problema, seus impactos e dos grupos sociais envolvidos e suas relações. É nesta fase onde serão aplicadas ferramentas como estudos de caso, mapeamento de partes interessadas (stakeholders), matriz de problemas e soluções, entre outras.

2. Configuração e Aprovação do Projeto:

Já na segunda etapa, o projeto começa a ser estruturado com a definição de seus objetivos, público-alvo e plano de ação. Nessa fase é comum estabelecer as metas (modelo SMART, por exemplo), indicadores de sucesso e um cronograma. Podem ser utilizadas ferramentas como Quadro Lógico, Teoria da Mudança, Matriz de Responsabilidades, Plano de Comunicação e Orçamento Detalhado.

3. Planejamento:

A fase de planejamento é crucial para detalhar as atividades, recursos e estratégias necessárias para o sucesso do projeto. O foco é criar um plano de trabalho abrangente, incluindo prazos, responsáveis e indicadores de desempenho. O uso de um Gráfico de Gantt, matriz RACI, plano de gestão de riscos e plano de monitoramento e avaliação são ferramentas indicadas.

4. Implementação:

A quarta fase é o momento de colocar o plano em ação, iniciando as atividades na prática e monitorando o progresso. É importante reforçar que as fases de Planejamento e Implementação são cíclicas, pois é uma boa prática manter um monitoramento constante da implementação e, se necessário, replanejar a rota do projeto. Nesta fase o foco será em gerenciar a equipe, recursos e atividades de forma eficaz, garantindo a qualidade e o cumprimento dos prazos. As rotinas e ferramentas compreendem as reuniões de equipe, relatórios de andamento, ferramentas de controle de projetos e comunicação constante com as partes interessadas.

5. Encerramento e Sustentabilidade:

A fase de Encerramento é muito importante e muitas vezes esquecida. Nesse momento, são avaliados os resultados do projeto, documentadas as lições aprendidas e garantida a sustentabilidade dos seus impactos. Não menos importante, é uma fase onde todas as partes interessadas devem ser informadas sobre o fim do projeto. Geralmente, são produzidos nesta fase os relatórios finais, matriz de lições aprendidas, planos de sustentabilidade e estratégias de disseminação de resultados.

Conclusões:

O uso de metodologias e ferramentas para o gerenciamento de projetos, como o Modelo de Fases Project DPro, permite a ênfase no impacto social, indo além da entrega de produtos e priorizando a geração de mudanças positivas na vida das pessoas. Um bom gerenciamento de projeto social deve ter uma abordagem participativa, envolvendo ativamente as partes interessadas em todas as fases, promovendo a coesão e o senso de pertencimento.

Ainda, deve ser flexível, adaptando-se às características e necessidades específicas de cada projeto social e com uma visão holística, considerando os aspectos sociais, ambientais e econômicos do projeto, promovendo a sustentabilidade. A metodologia Project DPro é gratuita e seu guia completo pode ser acessado, em português, no seguinte endereço oficial: Clique aqui 

As equipes das organizações parceiras da Comunidade Conexões podem acessar guias, ferramentas, formações e mentorias sobre Gerenciamento de Projetos Sociais para impulsionar projetos na causa da pessoa com deficiência. Cadastre sua equipe gratuitamente: asidbrasil.org.br/comunidades-asid

Sobre o autor:

Leonardo Mesquita é especialista em Gestão de Projetos Sociais e certificado em Lideranças de Inovações Sociais. Graduado em Engenharia de Computação e há 7 anos atua na ASID Brasil, liderando articulações de comunidades e processos de inovação social dentro da causa da pessoa com deficiência. Já esteve envolvido na coordenação de programas de voluntariado. Léo escreve sobre inovação social, ODS e como conectamos essas pautas com a causa da pessoa com deficiência.

 

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência.Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

Grupo Risotolândia abre 40 vagas para pessoas com deficiência em Blumenau e Araucária

Grupo Risotolândia abre 40 vagas para pessoas com deficiência em Blumenau e Araucária

Estão abertas 40 vagas para cozinheiro escolar e auxiliar de cozinha

Em um trabalho conjunto para promover a inclusão social e profissional de pessoas com deficiência, o Grupo Risotolândia, em parceria com a ASID Brasil, uma plataforma de soluções para inclusão socioeconômica de pessoas com deficiência, lançou o projeto Inclusão em Rede: Vivências Conectadas 2024. O projeto visa oferecer oportunidades de trabalho para pessoas com deficiências intelectual ou auditiva, especialmente aquelas em maior vulnerabilidade. Não é necessário experiência prévia no mercado de trabalho e não há escolaridade mínima exigida.

As candidaturas estão abertas até o dia 08 de julho e as vagas estão disponíveis para as sedes da Risotolândia em Araucária (PR) e em Blumenau (SC), totalizando 40 oportunidades para os cargos de auxiliar de cozinha e cozinheiro escolar.

Com início previsto para o final do mês de julho, os novos colaboradores auxiliarão em todos os processos produtivos de cozinha, como pré-preparo, armazenagem, distribuição, servimento, higienização e organização do ambiente de trabalho.

Os novos contratados receberão treinamento inicial de uma semana para os primeiros passos no mercado de trabalho e acompanhamento especializado durante três meses pela ASID Brasil.

Inscreva-se!

As vagas para auxiliar de cozinha e cozinheiro escolar recebem candidaturas até o dia 08 de julho, através da plataforma Gupy, e também pelo WhatsApp. Caso você seja, ou conheça, uma pessoa com deficiência intelectual ou auditiva em busca de oportunidade no mercado de trabalho, não deixe de acessar:

Whatsapp Blumenau: (48) 99163-8718

Whatsapp Araucária:  (41) 98882-4361

Não perca essa oportunidade. Além do salário, diversos outros benefícios são oferecidos, como refeição no local de trabalho, vale-alimentação, vale-transporte, plano de saúde, plano odontológico, convênio farmácia, seguro de vida, subsídio para óculos, kit de material escolar, kit maternidade/paternidade, clube de descontos, assessoria jurídica, estacionamento, universidade corporativa com cursos 100% online e gratuitos, além de descontos em diversas instituições de ensino.

 

 

Sobre a ASID Brasil

A ASID Brasil é uma plataforma de soluções para inclusão socioeconômica da pessoa com deficiência. Idealiza, executa e dissemina soluções de desenvolvimento social em todo território nacional. Suas soluções criam oportunidades para pessoas com deficiência e seu núcleo familiar, além de incentivar novas tecnologias sociais. Atua desde 2010 com 120.000 pessoas impactadas e mais de 8 mil voluntários, a ASID Brasil conta com reconhecimentos nacionais e internacionais como Melhores ONGs Época, United People Global, e o Prêmio Viva Idea como melhor solução de impacto coletivo da América Latina. Mais informações: https://www.asidbrasil.org.br

Sobre o Grupo Risotolândia

Há mais de 65 anos no mercado, o Grupo Risotolândia é líder no mercado de refeições coletivas no sul do Brasil. Com soluções diferentes para qualquer tipo de demanda relacionada à alimentação, conta com mais de 4.700 colaboradores e fornece mais de 550 mil refeições diariamente. Tem o compromisso de garantir que todos os brasileiros tenham uma alimentação saudável ao longo de suas vidas. www.risotolandia.com.br

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação

A ASID Brasil ficou entre as 10 finalistas da 12ª Edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social!

Amanda Lyra e Mariana Oliveira em duas fotos na frente de um stand.
Amanda Lyra e Mariana Oliveira em duas fotos na frente de um stand.

A ASID Brasil ficou entre as 10 finalistas da 12ª Edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social!

A ASID Brasil se dispõe a validar constantemente as nossas soluções, aperfeiçoando o know-how e o jeito de impactar.

Nossas equipes priorizam a qualidade e o atendimento das diversas partes interessadas na inclusão socioeconômica. Assim, submetemos a metodologia Empreenda ao prêmio da 12ª Edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social.

Desde sua recente criação em 2020 até 2023, a metodologia Empreenda beneficiou mais de 600 pessoas empreendedoras. Já é uma significativa conquista e contribuição para pessoas com deficiência e familiares que querem autonomia, independência e renda própria!

Os impactos e benefícios desse jeito ASID de transformar a realidade são bem tangíveis para a realidade das pessoas participantes:

  • Geração de renda pela via do empreendedorismo;
  • Aumento da qualidade de vida e poder de compra; 
  • Oportunidade de conectar talento e demanda de venda e consumo local;
  • Concretizar sonhos pessoais e profissionais.

Além disso, as empresas parceiras que investem na metodologia Empreenda conquistam maior credibilidade, autoridade e visibilidade na sua jornada de responsabilidade social. É um ganho compartilhado para todas as partes do ecossistema de mudança social.

Na 12ª Edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social a nossa ASID ficou entre as 10 organizações finalistas, recebendo um valor de R$50.000,00 reais como reconhecimento. Esse fato traz a validação da metodologia Empreenda perante organizações e consolida nossa marca ASID.  É a rede em ação:

Instituições e parceiros investindo em projetos e negócios sociais estratégicos para gerar mudança social significativa!

Nesse clima de otimismo e esperança em dias mais diversos, a equipe da ASID Brasil foram até Brasília e passam pelas etapas:

  • Pitch Day em 17 de junho: apresentação da metodologia Empreenda à Comissão de Julgamento das Vencedoras. Assista aqui.

     

  • Semana Nacional da Tecnologia Social de 18 a 21 de junho: mesas de debate e palestras sobre temas focados em Tecnologia Social. A ASID apresentou a tecnologia social Empreenda numa mesa específica.

     

  • Evento de Premiação em 21 de junho: momento de celebrar e conhecer as iniciativas vencedoras do Prêmio.

Apesar da ASID Brasil não conquistar o prêmio final de R$500.00,00 reais estar entre as 10 instituições finalistas dentre as 1000 inscritas já valeu muito a pena e esse contexto serve como lição aprendida e muita evolução.

 

O que essa conquista significa para a inclusão?

Em primeiro lugar, estar entre as 10 primeiras instituições valida nossa confiança em um hoje e amanhã mais inclusivos! Em segundo lugar, o sucesso da metodologia Empreenda significa uma vitória coletiva que atinge todas as pessoas com deficiência e a diversidade. Esses direcionamentos e feedbacks positivos fomentam o protagonismo empreendedor da pessoa com deficiência e a quebra de barreiras!


O valor recebido do prêmio 50.000 reais será reinvestido na ASID Brasil com o objetivo de fortalecer mais ainda as soluções de inclusão produtiva, posicionar o empreendedorismo como um potente mecanismo de inclusão socioeconômica.

Próximos passos: o que fazer depois dessa lição aprendida?

A experiência no Prêmio significa aprendizado e lições assimiladas que vão agregar insights profissionais para o DNA ASID. Teremos muito mais critérios técnicos para impactar no contexto inclusivo e gerar valor para o cenário dos empreendimentos sociais!

A cultura voltada para inovação só tende a evoluir conforme modelos de negócios passam pelo teste do tempo e se conectam com as demandas do mercado. Assim, a ASID Brasil planeja incorporar todo esse conhecimento assimilado por esta grande lição nas atitudes e no nosso comportamento empreendedor.

Queremos que esse conhecimento reverbere internamente para garantir a continuidade do nosso trabalho! 

Logo ASID Brasil

Nossa Missão

Existimos para quebrar as barreiras socioeconômicas que excluem a pessoa com deficiência.

Selo Amigo Do Surdo Branco Redondo Hugo

LGPD

Em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados, garantimos a confidencialidade, segurança e integridade de seus dados pessoais, prevenindo a ocorrência de eventuais danos em virtude do tratamento dos mesmos. Para as solicitações dos titulares de dados, por favor, nos envie um e-mail.

© 2022 ASID Brasil | Desenvolvido por Double2 Comunicação