O que a ciência diz sobre si mesma?

A ciência da inclusão #02 - Coluna de Felipe Gruetzmacher

O que a ciência diz sobre si mesma?

Como a produtividade da ciência é medida?

Este texto foi escrito com o intuito de resumir os principais pontos do artigo “A avaliação da produtividade científica”. Os autores são Marcos Antônio Mattedi e Maiko Rafael Spiess.

 

Essas principais informações científicas serão reunidas num pitch corporativo. O propósito é reescrever a ciência com palavras empresariais para atrair a atenção da intelectualidade, empreendedores e a pauta da pessoa com deficiência. Entender como a atividade científica é mensurada pode fornecer bons insights sobre a posição dela no contexto do ecossistema de inclusão.

O artigo “a avaliação da produtividade científica” traz muitas respostas para a pergunta acima. Cientistas divulgam pesquisas através da escrita de artigos científicos. Assim, eles publicam os mesmos em revistas acadêmicas. Algumas revistas são mais prestigiadas e reconhecidas do que outras. Logo, o propósito do cientista é publicar uma certa quantidade de artigos em revistas de enorme relevância e numa certa quantidade por ano.

Então, o artigo científico ocupa um lugar central para mensurar a produtividade dos cientistas, por exemplo. Se a revista que citou algum estudo é relevante e reconhecida, maior é o impacto do mesmo estudo, assim como maior produtividade do cientista. 

Além disso, o pesquisador almeja que seu estudo seja citado em artigos de outros cientistas, o que agrega para a produtividade dele. O cientista bem avaliado pode acessar recursos como: financiamento, bolsas, recrutar outros pesquisadores, ganhar prêmios e alcançar maiores níveis na carreira.

 Logo, a primeira questão é: Esse jeito de mensurar o desempenho dos cientistas pode reforçar monopólios de recursos. Afinal, cientistas que têm acesso a esses recursos podem avançar na carreira acadêmica com maior rapidez e velocidade do que os demais. Agora, como fazer ciência sem acesso a recursos estratégicos? Infelizmente, na maioria dos casos, todo o esforço do cientista está centrado na escrita do artigo.

Este “produto final” é o item mais valorizado na pesquisa científica, o que “apaga” todo o contexto anterior vivenciado pelo cientista no dia a dia.

Essa valorização do artigo científico levanta uma outra questão: como estimular e valorizar todas as formas de pesquisa científica?

Estudiosos e cientistas poderiam ser amplamente beneficiados por uma nova forma de avaliar o trabalho deles. Para tanto, essa nova forma deve promover a investigação das situações em que cientistas trabalham e não só o produto final, o artigo. É entender o contexto completo.

Exemplos desse novo tipo de avaliação podem ser citados:

 

  • Cientistas de renome e amadores podem atuar em equipe, analisando um mesmo problema;

  • Organizações de pacientes podem atuar como “especialistas leigos”, fornecendo sabedoria prática sobre doenças, o que gera insights inéditos para médicos. Todo esse trabalho envolve muita colaboração.

Enfim, a agenda de pesquisa científica deve englobar mais partes interessadas na produção científica, redefinindo o trabalho dos cientistas, assim como a função do artigo como método de divulgação. Isso tudo envolve levar em consideração o cotidiano, o contexto e as partes interessadas na ciência na avaliação do trabalho científico e não só o resultado final. 

Ponto de conexão

A conexão entre o terceiro setor e o pitch

Em muitos contextos, projetos de inclusão do terceiro setor focam muito mais em números e indicadores. Cabe perguntar: esses indicadores refletem a transformação entregue para a vida das pessoas com deficiência? Como mensurar essa transformação, já que é algo mais qualitativo? O terceiro setor pode colaborar com cientistas para a realização de estudos que embasam projetos de inclusão.

Com isso, o trabalho dos acadêmicos ganharia credibilidade por trazer benefícios mais tangíveis para a causa da pessoa com deficiência. O critério científico poderia trazer boas ideias para mensurar a transformação entregue.

Além disso, o empresariado poderia investir em projetos do terceiro setor, pois ele seria amparado pela comunidade científica. Esse quadro representaria o alcance de resultados sociais ainda mais robustos e facilidade para captar investimento para a ciência e os projetos de inclusão. Assim, seria muito mais fácil democratizar recursos para estudos acadêmicos e valorizar variados perfis de pesquisa científica, garantindo acesso e equidade.

 Ciência mais valorizada significa mais conexão com o mercado, o que pode facilitar o atendimento do ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico).  Até porque, geralmente, cientistas trabalham em Universidades. Ensino superior valorizado significa criação de novas tecnologias, oferta de mão de obra especializada e facilidade para conectar oferta e demanda num mercado de trabalho.

 Como sugestão e direcionamentos, caberia desenvolver essa reflexão sobre como mensurar o impacto de projetos de inclusão e a produtividade da ciência. A discussão não se encerra aqui! Novas ideias precisam ser estudadas para aprofundar o debate.

 


Felipe Emilio Gruetzmacher 
ASID Brasil – 2023

Referências:

¹ MATTEDI, Marcos Antônio; SPIESS, Maiko Rafael. A avaliação da produtividade científica. História, Ciência, Saúde-Moranguinhos, Rio de Janeiro, ano 24, n. 3, Jul-Sep. 2017
Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/sCRMkkBq6fy9WmgkgqR53Xy/?lang=pt#

 

Sobre o autor:

Felipe Gruetzmacher é um escritor que acredita muito no potencial de combinar ciência, esforços empresariais e projetos sociais. Tem interesse em estudar como essas três partes podem colaborar entre si.
Se você é algum empresário, organização do terceiro setor ou cientista e quer cocriar conosco, deixe seu comentário!

 

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência. Através dos pitches e pesquisas, a ASID Brasil entende melhor o cenário para oferecer sempre uma solução bem segmentada e focada nas dores dos beneficiários. Nossa literatura é uma forma de inovação social e bom uso de informações e dados para impactar o ecossistema de inclusão. Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

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Qual é a relação entre a surdez e a língua?

Diversidade e Literatura #02 - Coluna de Edilayne Ribeiro

A coluna Diversidade e Literatura, escrita por Edilayne Ribeiro, busca conectar a literatura da pauta de diversidade e inclusão. Todo mês, Edilayne seleciona uma obra literária e traz sua análise pessoal, compartilhando importantes pontos de reflexão.

Na Coluna de Dezembro, Edi traz reflexões de uma obra de 2019, chamada “Entre a surdez e a língua: outros sujeitos… novas relações (intérpretes e surdos desvelando sentidos e significados)”, de Silvana Elisa de Morais Schuber.

Qual é a relação entre a surdez e a língua?

Entre a surdez e a língua existe um vasto mundo de experiências, identidades e, principalmente, relações.

E é exatamente este o nome – “Entre a surdez e a língua: outros sujeitos… novas relações (intérpretes e surdos desvelando sentidos e significados)” – de um livro de 2019 escrito por Silvana Elisa de Morais Schubert, autora que se debruça aos estudos da educação inclusiva, mais especificamente a educação de surdos e a/o intérprete no contexto educacional.

Ao pensar em deficiência auditiva, logo pensamos em conceitos (“o que é essa deficiência?”) ou terminologias (“é errado falar ‘surdo-mudo’?”); também nos vem à cabeça preocupações com boas práticas (“como vou me comunicar com uma pessoa surda?”) e lembretes pro futuro (“preciso aprender Libras urgentemente!”), mas pouco tempo se dedica a realmente conhecer a realidade da comunidade surda, sua história, seus interesses, suas particularidades e suas relações.

Neste artigo, não falarei sobre a deficiência auditiva em si. (Para mais referências no assunto, consulte nosso ebook!). Quero, entretanto, compartilhar as reflexões mais marcantes que o livro me trouxe, especialmente por seu diferencial: a relação da pessoa surda com sua ou seu intérprete, em contextos educacionais, como a interpretação em Libras durante aulas nas escolas ou faculdades. Para analisar isso, a autora entrevistou sete intérpretes e oito pessoas surdas universitárias (e o mais legal de tudo é que as entrevistas estão transcritas na íntegra no final do livro!), e abaixo eu apresento alguns dos temas que mais emergiram dessas conversas.

Vale ressaltar que o livro aborda o contexto educacional, o que significa que as reflexões poderiam se modificar caso estivesse sendo abordada a interpretação em Libras em um evento ou em um vídeo, por exemplo.

Afeto: geralmente se dá um grande enfoque à técnica e à qualidade, mas quase não lembramos que, apesar desses itens serem importantes, existe algo que permeia o momento da interpretação em Libras em contextos educacionais: o afeto! Algumas pessoas entrevistadas mencionam que a confiança (ou a falta dela), bem como comportamentos éticos ou antiéticos da/o intérprete, interferem muito no contato e no dia-a-dia educacional. O vínculo afetivo, portanto, é a primeira grande construção que se faz nessa relação, e que deve ser melhor explorada na atuação desses profissionais.

Neutralidade: uma das regulamentações do Código de Ética da/o intérprete em Libras é manter a neutralidade em seu trabalho. Essa neutralidade diz respeito primeiramente às roupas e acessórios, pois é importante que use, por exemplo, roupas pretas, não esteja com joias ou estampas chamativas, faça uso de esmaltes em cores mais neutras, etc, para não desviar ou cansar a atenção da pessoa surda. Mas, outro ponto que a neutralidade aborda é a de opiniões. Será que é possível manter opiniões neutras durante a interpretação? Algumas e alguns intérpretes preferem ter uma abordagem mais tradicional e interpretar apenas o que é dito pelo/a professor/a, mas outros profissionais discordam dessa possibilidade, afirmando que não tem como se isentar completamente do sujeito intérprete, pois, conforme diz uma das entrevistadas, “nenhum discurso é completamente neutro”, já que “sempre há a influência de quem fala e da experiência de quem traduz”. Tradutores e intérpretes são sujeitos sócio-históricos, com ideias, desejos, valores, cultura, opiniões políticas e sociais, e etc, e, sendo o seu instrumento de trabalho a comunicação, essas características acabam impactando de alguma forma. Então, a neutralidade deve ser um questionamento importante para pensar o limite e a consequência de envolver muito mais do que uma tradução literal de informações.

Atuação pedagógica: na interpretação em Libras educacional, os outros atores da escola são muito importantes também! Vale considerar que aluna/o e intérprete não estão sozinhas/os nesse contexto, isto é, as e os professores precisam entender a importância dessa relação; a equipe pedagógica precisa decidir com cuidado em situações de necessidade de troca de intérprete; as e os colegas de sala devem agir com respeito e paciência no processo de inclusão; dentre outros. Aqui, conclui-se que todas e todos devem participar de uma educação inclusiva, para que cada aula, cada conteúdo, cada dúvida e explicação tenham sentido dentro e fora da escola ou faculdade.

Chegando ao fim dessas reflexões, não se pode esquecer que isso não estaria sendo colocado em pauta se não fosse o fato de que a/o intérprete é um direito da pessoa surda! Contudo, ainda se discute qual é o seu real papel nessa relação. No livro, reflete-se sobre a pessoa intérprete como uma ponte de ligação, questiona-se sobre ser também educadora ou apenas alguém que traduz… Mas, a conclusão que eu mais me apoio é: o profissional intérprete é um mediador de mediações! Não exerce protagonismo na história da pessoa surda, mas caminha ao seu lado sendo um dos principais participantes dela, tendo a língua de sinais como papel determinante.

Outros desdobramentos do livro – e que aqui eu menciono para dar o gostinho de “quero mais”! – são sobre a falta de reconhecimento legal e salarial do profissional intérprete; a história da educação surda e a origem desse profissional; a dependência existente nessa relação (quem depende de quem? Se a pessoa surda desaparece, o profissional de Libras também desaparece? Mas, por outro lado, sem o profissional intérprete, a pessoa surda corre o risco de estar silenciada nesses espaços?), e muito mais.

A língua de sinais, assim como toda língua, desempenha um papel central na construção da identidade e da cultura das pessoas. Neste caso, a Libras é a chave para a relação da pessoa surda com as demais pessoas, sua efetiva inclusão na sociedade e afirmação de sua autonomia. Mas, para além disso, a relação entre a surdez e a língua também aborda reflexões sobre igualdade de direitos, diversidade linguística, cultura, o caminho (ainda longo) a ser trilhado na educação inclusiva, e outros mundos que leituras com essa permitem que a gente acesse!

Edilayne Ribeiro 
ASID Brasil – 2023

Agradecimento especial à Lariessa Sampaio (colega e pessoa surda) e Bruna Garcia (colega e intérprete de Libras), que contribuíram na leitura deste texto antes de sua publicação.

Sobre a autora:

Edilayne Ribeiro é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e mestra em Educação, membra da Comissão de Educação Inclusiva da Universidade Tuiuti do Paraná e palestrante nos temas pessoa com deficiência e sexualidade. Atualmente é Líder na ASID em Projetos de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

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Diagnóstico social e a necessidade de ler nas entrelinhas

Inovação Social #02 - Coluna de Leonardo Mesquita

Quero compartilhar na coluna deste mês uma experiência que tive ao conversar com uma parceira da Comunidade Conexões, a comunidade da ASID Brasil que reúne lideranças e profissionais que atuam na causa da pessoa com deficiência em todo o Brasil.

Essa parceira solicitou uma agenda comigo para compartilhar um desafio que ela estava vivenciando na organização onde atua. Esse convite veio logo após a nossa Oficina de Inovação Social, onde fizemos algumas reflexões sobre demandas sociais, geração de ideias e modelagem de projetos. 

Ela trouxe a seguinte observação: muitas mulheres que frequentam a instituição, todas elas mães de alguma pessoa com deficiência atendida naquele local, passavam horas na organização aguardando o fim dos atendimentos dos filhos, interagiam pouco entre si, ficavam muito tempo no celular, entre outros comportamentos. A partir dessa observação, ela me perguntou sobre o que poderia ser feito para que essas mulheres utilizassem melhor esse tempo. Ela estava cheia de ideias, como por exemplo, criar alguma formação, algo relacionado à geração de renda, trazer alguma nova ocupação enquanto elas aguardavam os atendimentos.

Achei interessante essa observação e a preocupação dela em criar novas oportunidades para essas mulheres. Mas senti a necessidade de avançarmos em um outro sentido: Essa necessidade é de quem? É uma necessidade da pessoa observadora ou do público observado?

Vou aprofundar com você essa questão.

Necessidade de quem?

Quando atuamos com esse tipo de observação de demandas sociais, não podemos esquecer que estamos observando sob a ótica de nossos vieses. Por esse motivo, neste exemplo, é interessante questionar se a necessidade é daquelas mulheres ou na verdade é uma demanda ou necessidade da pessoa que observa e lidera o projeto social. 

Esse é um ponto de partida fundamental, onde nos conectamos com uma nova demanda. O próximo passo é investigar melhor esse contexto.

Começamos então a pensar sob a perspectiva do público observado. Com isso, chegamos a algumas hipóteses que compartilho a seguir.

  1. Por que essas mulheres ficam na instituição todo esse tempo? Há mulheres que apenas deixam os filhos na instituição e seguem para outros lugares e atividades?

    A líder da instituição compartilhou que o contexto dessas famílias é de vulnerabilidade socioeconômica. Assim, elas utilizam um transporte público e gratuito que elas têm direito para ir até a organização. Para muitas delas, voltar logo em seguida não é uma opção, já que isso teria um custo extra. Com isso, a permanência dessas mulheres se dá pela necessidade de utilizar o ônibus gratuito que fica disponível apenas no final do período da manhã ou da tarde.

    Então chegamos a uma nova hipótese de que talvez algumas dessas mulheres podem não desejar estar o tempo todo naquele local. Será que elas gostariam de usar esse tempo em outras atividades, em outros lugares?

  2. Considerando a hipótese de que elas não têm outra escolha a não ser esperar o término dos atendimentos, o que essas mulheres pensam ou sentem de fato? Elas foram ouvidas em algum momento?

  3. Por outro lado, em um contexto onde os filhos estão bem acompanhados pelos profissionais da instituição, será que esse não é um dos poucos momentos em que elas podem descansar ou usar o tempo para acessar a internet, aplicativos, conversar com amigos e familiares? Será que ao invés de ocupar o tempo com formações ou trabalho, um certo descanso momentâneo não é o melhor dos cenários?

    A partir dessas novas questões, começamos a gerar novas ideias. Por exemplo, a ideia de trazer atividades focadas no bem estar, saúde, no descanso, rodas de conversa. Ainda, considerando o desafio com relação ao deslocamento dessas mulheres, comentamos a possibilidade de um projeto focado em transporte gratuito para elas, diminuindo o tempo de permanência da organização. Perceba que abrimos novas possibilidades aqui.

    Concluindo a conversa com ela, compreendemos que, antes de pensarmos em projetos, em ideias, é fundamental a compreensão da demanda social e a participação ativa do público a ser beneficiado. Pesquisas, conversas, uma compreensão maior dos comportamentos e rotinas do público, são passos importantes para tirarmos conclusões e mitigar o efeito de nossos vieses sobre uma solução. Claro que, ao executar esses passos, essa parceira poderia chegar à conclusão de que sua ideia e hipótese inicial eram válidas e, de fato, ela deveria seguir um caminho de oferta de formações para essas mulheres. A diferença aqui é que a demanda foi validada e não é apenas uma idealização. 

Ler nas entrelinhas

Na semana seguinte à nossa conversa, mediamos um Encontro de Impacto com nossa Comunidade Conexões. O tema era Diagnóstico Social e trocamos algumas práticas e ferramentas. Em uma das discussões surgiu o termo “ler nas entrelinhas”. De fato, essa etapa inicial de investigação de uma demanda social exige essa leitura nas entrelinhas. Exige uma atenção para além daquilo que estamos observando. E, principalmente, exige uma curiosidade em buscar as raízes daqueles contextos.

O Encontro de Impacto sobre Diagnóstico Social foi facilitado pela Amanda Gogola, líder do portfólio de educação na ASID Brasil. Você pode conferir a gravação na íntegra neste endereço.

Se você e sua equipe estão nesta fase de diagnosticar alguma demanda social, aqui vão algumas dicas:

  1. Busque uma gestão participativa, envolvendo diferentes públicos relacionados com a demanda em questão;

  2. Pesquise, converse com o público envolvido. Preste atenção para que você não entre em julgamentos nesta etapa. Toda informação é válida sem a necessidade de tirar conclusões ainda;

  3. O modelo dos “5 Porquês” é uma boa forma de aprofundar nestas conversas e observações;

  4. Estruturar essas informações em uma “árvore de problemas” pode ajudar a compreender melhor as relações de causas e efeitos;

  5. Foque nas necessidades, comportamentos, rotinas e expectativas do público-alvo. Ferramentas como o Mapa da Empatia, Canvas da Proposta de Valor, Jornada ou Experiência de Usuários, são boas ferramentas para ajudar nessa etapa. Você pode conhecê-las aqui neste endereço;

  6. Use um “mapa de priorização de problemas” para ajudar em um plano de ação e na definição qual demanda específica será alvo da sua intervenção.

Todas essas informações poderão ser usadas também para elaboração de projetos e editais, apresentações para captação de recursos, definição de indicadores de impacto social, alinhamento com equipes de projetos e alinhamento com a comunidade local beneficiada.

Na próxima vez em que você se deparar com alguma demanda local, investigue, converse e, claro, leia nas entrelinhas.

Leonardo Mesquita
ASID Brasil 2023

Sobre o autor:

Leonardo Mesquita é especialista em Gestão de Projetos Sociais e certificado em Lideranças de Inovações Sociais. É graduado em Engenharia de Computação e há 7 anos atua na ASID Brasil, liderando articulações de comunidades e processos de inovação social dentro da causa da pessoa com deficiência. Já esteve envolvido na coordenação de programas de voluntariado. Léo escreve sobre inovação social, ODS e como conectamos essas pautas com a causa da pessoa com deficiência.

 

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Conheça 5 motivos para investir em Voluntariado corporativo na sua empresa

Atuando pela mudança
Atuando pela mudança

Motivos para investir em Voluntariado Corporativo

Uma organização, quando lança um projeto, quer estimular mudanças e melhorar a qualidade de vida das pessoas. É uma entrega de robusta transformação social.

O propósito da ASID Brasil, por exemplo, é consolidar uma cultura inclusiva, derrubar barreiras e naturalizar as diferenças. Abraçamos a diversidade e acolhemos a pauta da pessoa com deficiência. 

Uma das formas de fazer isso é através do voluntariado corporativo. A parceria entre terceiro setor e empresas para promover ações voluntárias resulta em muitos ganhos. 

 Conheça os 5 motivos para investir em Voluntariado Corporativo na sua empresa:

  1. O voluntariado desenvolve novas habilidades
    Suas equipes têm clareza da transformação que querem entregar para o mercado?
    Sua marca é o conjunto de expectativas do cliente. O que o consumidor espera quando compra de você? Qual é a promessa que você faz? Fazer a diferença no cotidiano das pessoas requer habilidade, sensibilidade e empatia.
    Assim, o voluntariado corporativo pode ser uma excelente oportunidade para seus times desenvolverem habilidades indispensáveis para a rotina laboral. A atuação como voluntário é sempre uma oportunidade para conquistar maior profissionalismo e conhecimento técnico.

  2. O voluntariado é uma forma de reforçar a cultura da organização
    É uma maneira de renovar sua essência organizacional, solidificar uma cultura empresarial voltada à resultados e comunicar seus objetivos corporativos para o mercado.Esteja perto do seu nicho mercadológico comunicando sua proposta de valor e seu jeito de empreender! Culturas corporativas bem solidificadas conseguem identificar pontos fortes e melhorias para encantar e cativar a audiência. As conexões com o público são mais autênticas quando o modelo de negócios sabe se posicionar!

  3. O voluntariado agrega propósito à marca
    Sua marca consegue apresentar diferenciais competitivos com maior clareza.
    Agregue maior especificidade para a sua proposta de valor e oferta. A consolidação de uma marca forte é a coragem de criar mudanças com atributos específicos e bem alinhados com as expectativas das partes interessadas. Essa diferenciação estratégica permite:
    • que sua empresa receba mais investimento;
    • atração de clientes e investidores alinhados com o propósito da marca, gerando fidelização;
    • ganhe a confiança das pessoas;
    • entregue impactos sociais com maior efetividade. 
  1. O voluntariado fomenta a diversidade e a inovação
    A partir dessa experiência no voluntariado, surgem oportunidades para cultivar as competências comportamentais e relacionais. Todo esse conjunto de boas práticas são essenciais para incorporar a diversidade nos times e nas equipes. Trabalhar colaborativamente no voluntariado ativa uma maior sensação de pertencimento e gera conexões entre as pessoas.
    Perceber essa diversidade como um diferencial é fundamental para alcançar maior desempenho. Diversos perfis diferentes de pessoas podem colaborar com skills e experiências diferenciadas. Essa combinação de ideias, insights e conceitos podem fomentar a inovação e a performance empresarial.
  2. Lideranças mais alinhadas com os times e equipes
    Não são só as equipes, times e colaboradores que podem ser beneficiados pelo voluntariado. As lideranças podem desenvolver e cultivar a competência da escuta ativa. Essa habilidade de se relacionar com pessoas e lidar com talentos são traços de uma liderança inspiradora!
    Alinhar trabalho em equipe, lideranças genuínas e entrega de resultados sociais reforça a coesão interna nos grupos. Uma organização pode ser um lugar de pertencimento, acolhimento e evolução pessoal. Fazer o bem segundo critérios técnicos, estratégia e alinhamento significa potencializar transformações!

Empresas que fazem a inclusão acontecer!

O voluntariado requer método, estratégia e análises aprofundadas sobre o problema que a ação social resolve. Por conta disso, projetos que reúnem esforços do terceiro setor, empresas e voluntários entregam mais impacto social.
A ASID Brasil agradece às organizações parceiras alinhadas com o propósito da inclusão. Empresas que durante toda a nossa história já investiram em voluntariado:

    • Grupo Risotolândia
    • PwC
    • Fundação Telefônica VIVO
    • Cast Group
    • Unimed Paraná
    • Unimed Curitiba
    • Thales
    • Samsung
    • COPEL
    • SAP
    • Colgate
    • Instituto BRF
    • Bradesco
    • Fundação Boticário
    • Votorantim Cimentos
    • Henkel
    • UHG Amil
    • Btg Pactual
    • Enaex

Um mundo mais inclusivo merece quantos aplausos?

 ASID Brasil em 2023 conquistou prêmio Aplaude na categoria #Inspira! O objetivo dessa categoria é reconhecer a melhor ação em se tratando de Voluntariado nas Organizações da Sociedade Civil. A CBVE (Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial) almeja reconhecer boas e importantes iniciativas na área do voluntariado através da premiação.

Confira mais sobre Prêmio Aplaude

Conquistamos a admiração do público com muito esforço e dedicação à causa da inclusão.

O fato de conquistarmos Prêmio Aplaude na categoria #Inspira é mais uma validação importante para nossos projetos. Renovamos nossa essência e honramos nosso legado com mais esse resonhecimento.

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Encontro Empresas Aliadas da Inclusão

Construir conexões com quem investe em alianças inclusivas

O evento “Encontro Empresas Aliadas da Inclusão” teve o propósito de fomentar o diálogo entre empresas, o terceiro setor e a pauta da pessoa com deficiência.

O local em que aconteceu o encontro foi cedido pelo SEBRAE.

Essa combinação de ações provoca um impacto social muito significativo.

A partir dessa troca de ideias, estimulamos a atuação de uma poderosa inteligência plural. Toda essa coletividade de insights prioriza a identificação de necessidades e a solução de problemas de forma bem personalizada. O desafio é cocriar inovações sociais cada vez mais efetivas para surpreender nossos beneficiários e demais partes interessadas.

Como é o DNA Empreendedor da ASID Brasil?

Nossa marca ASID Brasil carrega empreendedorismo de impacto na essência.

Assim, o “Encontro Empresas Aliadas da Inclusão” foi marcado pela apresentação das soluções do portfólio ASID Brasil. Os participantes assimilaram muitos conceitos sobre a inclusão através de um Escape Room que ampliou a conexão entre talentos. Dois grupos participaram para desenvolver maiores sinergia e aprendizagem grupal.

Conheça os destaques da inclusão 2023!

Por fim, a ASID Brasil reconheceu as empresas que mais geraram impacto através de investimento em inclusão no ano de 2023:

  • O Instituto BrasilAgro gerou muitas oportunidades educacionais inclusivas investindo na Solução Mais Educação;
  • A Fundação FEAC ampliou a qualidade de vida e a autonomia das pessoas com deficiência através de investimentos na Solução ASAS;
  • O Bradesco investiu na Solução Empreenda para apoiar o empreendedorismo liderado pela diversidade;
  • O BTG Pactual facilitou a conexão entre pessoas com deficiência e o universo Tech com investimentos na Solução Jornada Tech. 

Acredite no poder da diversidade!

A capacidade de impactar vidas é ampliada com estratégias que enfatizam a cocriação. Por isso, se sua empresa quer ser uma aliada da inclusão, fale conosco!

Agradecimento especial para as empresas que fizeram a inclusão socioeconômica da pessoa com deficiência acontecer!

Instituto General Villas Bôas
Arauz
Veracel
UGH Amil
Instituto BrasilAgro
Grupo Risotolândia
Brafer
Fundação FEAC
SAP
São Martinho
Instituto Terroá
Endeavor
Banco Bradesco
btg pactual
Fundação Cargill
Alura
Instituto Votorantim
Citrosuco

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Você já imaginou como seria o mundo sem a inclusão?

Diversidade e Literatura #01 - Coluna de Edilayne Ribeiro

A coluna Diversidade e Literatura, escrita por Edilayne Ribeiro, busca conectar a literatura da pauta de diversidade e inclusão. Todo mês, Edilayne seleciona uma obra literária e traz sua análise pessoal, compartilhando importantes pontos de reflexão.

Na Coluna de novembro, Edi traz reflexões de uma obra de 1985, chamada “O que são pessoas deficientes”, de João Baptista Cintra Ribas.

Você já imaginou como era o mundo sem a inclusão?

Foi essa a pergunta que ficou ressoando em minha cabeça a partir da leitura de uma obra de 1985, chamada “O que são pessoas deficientes”, de João Baptista Cintra Ribas.

Ao pegar o livro pela primeira vez, pequeno como um manual de instruções, com suas páginas amareladas e uma diagramação com margens e fonte tamanho 14 – digna de livros antigos! –, eu não imaginei o quão grande em reflexões ele seria! Leituras antigas sobre pessoas com deficiência são sempre impactantes, principalmente pela linguagem. E eu, que tenho como base de estudo a linguagem, rapidamente me intriguei com o título “o que são pessoas deficientes”. Não deveria ser “quem…”?

Fiquei esperando que houvesse uma sacada inteligente do autor a respeito da coisificação de pessoas, algum jogo de palavras, mas isso não aconteceu… E foi a primeira lição que o livro me trouxe: com a mudança dos tempos, muda-se também a percepção do que é uma deficiência e, consequentemente, o significado social que isso carrega. Por mais que nos doa.

Continuei com certa resignação, especialmente ao ir encontrando algumas expressões que hoje em dia lutamos para abolir de nosso vocabulário (ex.: a Síndrome de Down que, naquela época, era chamada de “mongolismo”). Eu tinha certeza que iria desgostar do livro, e já me planejava para revolucionárias problematizações. Mas, para uma nova surpresa, não foi bem assim! O início do segundo capítulo dizia o seguinte: “No Brasil não existem pesquisas para sabermos quantos deficientes existem ao certo e quais são suas deficiências.

Ter lido isso me trouxe uma alegria futurística inexplicável por saber que, aqui em 2023, já temos diversas pesquisas com dados sobre pessoas com deficiência, inclusive uma extremamente recente (2022) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que aponta que no Brasil há 18,6 milhões de pessoas com deficiência com dois anos ou mais, o que representa 8,9% da população. A pesquisa, ainda, se preocupa em mapear pessoas com deficiência por recortes de região, educação, trabalho, tipos de dificuldade e outros… Ou seja: de 1985 pra cá, já temos algumas coisas! E nada disso seria possível sem passar pelo processo de não ter coisa alguma!

O ponto alto da leitura aconteceu quando me deparei com os conceitos de exclusão… Segregação… Integração… Que acabaram por aí! Cadê o conceito de inclusão?! E foi então que um novo insight gerou mais uma lição aprendida: para que os tempos mudassem, precisou haver um limite, e o limite neste caso foi viver em um mundo em que apenas integrar já não fazia mais sentido. Era necessário incluir! E assim, a partir da década de 90, surgiu esse novo conceito.

A Psicologia diz que dar nome às coisas é o princípio para que elas existam, e essa ideia faz muito sentido com o que foi lido. O livro começa a andar em círculos nos estigmas daquela época, como o das pessoas com deficiência em instituições; o de que todo tipo de deficiência indicava também uma limitação cognitiva; sexualidade desenfreada; precarização do trabalho; assistencialismo; e por aí vai… Pois era o que se vivia na época. Não se questionava quase nada além disso! E, portanto, não se nomeava quase nada para superar isso!

Como era o mundo sem a inclusão!? Ora, pois, a palavra “inclusão” já existia muito antes de ser relacionada à pauta da pessoa com deficiência. Mas, etimologicamente, “inclusão” vem do latim “includere”, que significa “pôr alguém ou algo dentro de um espaço”. Então será mesmo que essa é a melhor palavra para definir o que se passa (ou não) com a pessoa com deficiência? Ter me deparado com um mundo (conceitual) sem a inclusão fez reforçar a minha opinião de que os tempos continuarão mudando, e que no futuro poderá existir uma nova palavra que abrigue a nossa realidade, que abra espaço para lutas mais conscientes, que priorize a autonomia e vida digna da pessoa com deficiência, que respeite verdadeiramente nossos gostos e vontades.

Não foi fácil ter lido tão a fundo a diferente realidade de 40 anos atrás. Assim como não é fácil ler expressões como “deficiente”, “mongol”, “retardado”, “especial”, e outros deslizes da linguagem… Isso exige de mim aquela pausa na respiração, aquele engolir em seco e um sorriso amarelo para conseguir continuar. Mas é exatamente esse exercício que devemos fazer sempre que possível, ao entender os passos – muitas vezes lentos – da história: apoiar-nos no passado nos dá o impulso necessário para transformar o que vem pela frente; é o caminho que precisamos para justificar a importância das mudanças.

A mudança na linguagem e nas práticas sociais não deve ser encarada como um ataque ao passado, mas sim como a possibilidade de reflexo do progresso e da busca por um mundo com maior inclusão possível. 

Inclusão ou…?

Edilayne Ribeiro 
ASID Brasil – 2023

Sobre a autora:

Edilayne Ribeiro é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e mestra em Educação, membra da Comissão de Educação Inclusiva da Universidade Tuiuti do Paraná e palestrante nos temas pessoa com deficiência e sexualidade. Atualmente é Líder na ASID em Projetos de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência. Através dos pitches e pesquisas, a ASID Brasil entende melhor o cenário para oferecer sempre uma solução bem segmentada e focada nas dores dos beneficiários. Nossa literatura é uma forma de inovação social e bom uso de informações e dados para impactar o ecossistema de inclusão. Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

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Investimento emocional – a coragem para amar quebra barreiras

A ciência da inclusão #01 - Coluna de Felipe Gruetzmacher

O propósito da coluna ciência da inclusão, escrita por Felipe Gruetzmacher, é sintetizar a escrita científica na forma de um pitch corporativo, como se a ciência fosse simplificada e transformada em palavras atrativas e poderosas. Ao final de cada resumo, Felipe traz sempre um ponto de conexão entre o contexto do Terceiro Setor e a pauta da diversidade e inclusão.

Na Coluna de novembro, Felipe traz  um breve resumo dos principais aspectos do artigo “Expectativa familiar sobre autonomia de filhos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista”.¹ 

Investimento Emocional

a coragem para amar quebra barreiras

A família pode ativar ou não o desenvolvimento da criança. Agora, a situação é bastante específica no caso de uma criança com deficiência intelectual ou autismo.
Os desafios enfrentados nesses contextos podem se agravar se a família não tiver grandes expectativas para os filhos e pensar somente no “aqui e agora”. 

Condições sociais e econômicas podem ser outros obstáculos para um crescimento saudável. A crença e a confiança dos pais nas crianças com deficiência podem ampliar as oportunidades delas. Assim, elas podem usufruir de uma vida mais autônoma e realizar as atividades do dia a dia e tomar as próprias decisões. Crenças familiares são estímulos poderosos! 

Até porque a deficiência não é um obstáculo se a criança se sentir acolhida e tiver suportes para progredir.

Educação, carinho, estratégias que valorizam o bem estar e os interesses são exemplos desses suportes.
Redes de suporte como amigos, especialistas em saúde, demais familiares e vizinhança podem apoiar os pais na tarefa de educar.

Por todos os motivos que já foram expostos, soluções do terceiro setor devem encorajar famílias a desenvolverem redes de suporte, sentimentos, confiança e fé no cultivo da autonomia da criança com deficiência. Até porque todas as pessoas merecem amor como combustível para um bem viver!

Ponto de conexão

o pitch e as estratégias de apoio às famílias

Identificar situações e vulnerabilidade social são outras estratégias para iniciar projetos que apoiam famílias a superar tais contextos adversos. Dessa forma, fomentar o empreendedorismo ou facilitar o ingresso no mercado de trabalho podem ser opções interessantes para que as famílias conquistem maior renda, poder aquisitivo e qualidade de vida. O grande mérito desse pitch é colocar as demandas estudadas pela Universidade na mira do terceiro setor através das palavras certeiras.

Felipe Emilio Gruetzmacher 
ASID Brasil – 2023

 

 

Referências:

¹ CHOINSKI, André Marques; et al. Expectativa familiar sobre autonomia de filhos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista. Badajoz, 2023, v. 1, n. 1, jul. 2023. 
Disponível em: https://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/2510/2150

 

Sobre o autor:

Felipe Gruetzmacher é um escritor que acredita muito no potencial de combinar ciência, esforços empresariais e projetos sociais. Tem interesse em estudar como essas três partes podem colaborar entre si.
Se você é algum empresário, organização do terceiro setor ou cientista e quer cocriar conosco, deixe seu comentário!

 

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência. Através dos pitches e pesquisas, a ASID Brasil entende melhor o cenário para oferecer sempre uma solução bem segmentada e focada nas dores dos beneficiários. Nossa literatura é uma forma de inovação social e bom uso de informações e dados para impactar o ecossistema de inclusão. Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

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É possível mudar o mundo em uma semana?

Inovação Social #01 - Coluna de Leonardo Mesquita

Começamos a coluna especial da ASID Brasil sobre Inovação Social. Aqui, vamos conversar sobre processos, ferramentas e boas práticas de inovação social para a construção de uma sociedade inclusiva, sempre no contexto da pessoa com deficiência.

Na Coluna de novembro, Léo traz reflexões sobre o CAMP 2030, uma Laboratório de inovação vivenciado no mês de setembro em Nova York!

É possível mudar o mundo em uma semana?

O desafio de um laboratório de inovação SociaI

E para nossa primeira reflexão, iniciamos com um grande desafio: é possível mudar o mundo em apenas uma semana? Não quero criar falsas expectativas, então já adianto que muito provavelmente não faremos isso neste curto espaço de tempo. Quando digo “mudar o mundo”, quero dizer resolver as várias contradições que observamos e sentimos, como desigualdades, situações de extrema vulnerabilidade socioeconômica, mudanças climáticas, entre tantas outras pautas sociais, econômicas e ambientais. 

Muitas, ou talvez todas, se conectam com a principal atuação da ASID Brasil: a inclusão e diversidade. Além disso, estamos falando de problemas complexos que exigem soluções e articulações complexas. Podemos tomar como exemplo todo um histórico de lutas e conquistas por direitos, que caminham ao longo de séculos. Ou ainda a estruturação de agendas comuns, como a Agenda 2030 ao promover os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS – ONU), ou mais recentemente as discussões de uma cultura ESG, focada em negócios que sejam social e ambientalmente responsáveis. São milhares de pessoas discutindo essas pautas, avançando em muitas delas, mas talvez ainda distante de uma completa solução.

Essa foi uma provocação que chegou até mim no início de 2023. Recebemos o convite para participar em um laboratório de inovação social chamado Camp 2030. O convite, de uma organização social de Nova Iorque, nos Estados Unidos, chamada Unite 2030, foi direcionado para lideranças de todo o mundo e que teriam interesse em construir soluções conectadas com os ODS. Um grande desafio, mas que me deixou muito empolgado.

Diário de bordo de inovação social

da modelagem à solução

Com apoio de toda a equipe da ASID Brasil, nos inscrevemos e fomos selecionados para o programa CAMP 2030. Ele aconteceu em setembro de 2023 durante cinco dias. Mais de 100 pessoas, representando 20 países, participaram neste evento.

Esse laboratório se baseia em metodologias de inovação social, ou seja, alguns processos para diagnosticar uma demanda social e, a partir desse contexto, gerar ideias e modelar uma solução. Seu ponto fundamental parte da identificação individual ou coletiva com uma demanda social e a construção de soluções a partir de trocas. E esse é um processo comum em nosso contexto de organizações sociais, mas que nem sempre está bem estruturado. 

No primeiro dia de laboratório, fomos divididos em equipes. No meu caso, minha equipe era composta por mim, representando o Brasil, uma pessoa do Canadá, outra da Arábia Saudita e outra da Austrália. Além do desafio do idioma, tivemos que lidar com as diferenças culturais, de valores pessoais e das diferentes vivências individuais.

O cenário de diversidade também é comum em projetos sociais com os quais atuamos: equipes compostas por diferentes pessoas, diferentes partes interessadas no projeto, diferentes públicos que serão beneficiados por essas iniciativas. Assim, um pilar fundamental neste processo é a capacidade de lidar com diferenças, de acolher diferentes pontos de vista e mediar e construir novas ideias a partir dessa variedade de contextos.

A diversidade é fundamental para um processo de inovação. Apesar dessas diferenças, todas as pessoas tinham em comum a vontade de propor soluções e essa é a conexão fundamental. Nos dias seguintes, passamos por diferentes etapas no processo de inovação social:

  • Identificação de um problema ou demanda social
  • Estudo e detalhamento de um público-alvo
  • Geração e conexão de ideias
  • Modelagem de uma solução e plano de ação
  • Construção de um discurso para apresentar a uma banca

O processo foi intenso e aprendemos que essa construção é cíclica, ou seja, avançamos, analisamos e, muito provavelmente, voltamos atrás para adequar nossa trajetória. Nessa jornada, há muitas trocas e aprendizados, mas também há muitos conflitos que precisam ser contornados.

Ao final dos cinco dias, encerramos o processo com a entrega de nosso plano de ação após apresentá-lo a uma banca. O sexto dia foi o encerramento do evento, onde todas as pessoas participantes se reuniram em um teatro na cidade de Nova Iorque e onde seriam anunciadas as soluções finalistas em cada ODS. Nesse momento, fomos surpreendidos com o anúncio de que nossa equipe foi uma das finalistas.

Esse foi um reconhecimento muito importante e gratificante! Mas o principal ponto com o qual podemos aprender aqui é a experiência de construir coletivamente. Em cinco dias, com pessoas de diferentes partes do mundo, que acabaram de se conhecer, conseguimos estabelecer uma comunicação e um alinhamento para um objetivo comum. Nesse laboratório, passar pelo processo de inovação era o grande objetivo. As soluções criadas demandam, claro, de um aprofundamento. Esse trabalho, se for continuado, é um processo de meses, talvez anos.

Assim, podemos pensar juntos em nosso contexto em organizações sociais: como você está construindo coletivamente com suas equipes? Qual o nível de atenção que você está dando para a compreensão do contexto local, das necessidades dos públicos que você busca beneficiar? E qual o nível de participação deste público na construção das soluções com você?

O processo de inovação social é um processo coletivo.
E vamos detalhar mais ainda esses passos para que, juntos, possamos ampliar nossos resultados e impacto. Nos próximos textos, vamos trazer exemplos, boas práticas, ferramentas e outras provocações sobre impacto social. Essa discussão já começou na Comunidade Conexões da ASID Brasil, com a Oficina de Inovação Social. Nossa Comunidade é gratuita e você acessa os materiais e gravação gratuitamente. Saiba mais e faça parte:
https://asidbrasil.org.br/para-organizacoes

De fato, não vamos conseguir mudar o mundo em uma semana, mas nesse período, certamente podemos acender a faísca para uma grande e coletiva transformação.


Leonardo Mesquita
ASID Brasil 2023

 

 

Sobre o autor:

Leonardo Mesquita é especialista em Gestão de Projetos Sociais e certificado em Lideranças de Inovações Sociais. É graduado em Engenharia de Computação e há 7 anos atua na ASID Brasil, liderando articulações de comunidades e processos de inovação social dentro da causa da pessoa com deficiência. Já esteve envolvido na coordenação de programas de voluntariado. Léo escreve sobre inovação social, ODS e como conectamos essas pautas com a causa da pessoa com deficiência.

 

Sobre a ASID Brasil:

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Mutirão Voluntário de Saúde

Imagem de fundo roxo como título Mutirão de Saúde - oportunidades especiais
Imagem de fundo roxo como título Mutirão de Saúde - oportunidades especiais

Vamos impactar o mundo com o voluntariado?

Mutirão da Saúde promovido pela ASID Brasil oferece ações educativas, cuidados com a saúde e atendimento de baixa complexidade!

Se você se encaixa nesses nichos e quer atuar voluntariamente seu profissionalismo pode gerar muita mudança social:

    • pediatria / neuropediatria / médico/a geral
    • odontologia
    • oftalmologia
    • fisioterapia
    • nutrição

Quem vamos atender?

Atenderemos crianças e adolescentes de 0 a 17 anos com os seguintes tipos de Deficiência: Física, Intelectual, Psicossocial, Visual, Auditiva, Múltiplas e Transtorno do Espectro Autista através de mutirões.

Quais atendimentos vamos oferecer?

    • Oferta de ações educativas, conscientização, cuidados com a saúde e atendimentos de baixa complexidade;
    • Promoção da inclusão social e o empoderamento de pessoas atendidas;
    • Garantir que os beneficiários tenham acesso a recursos e serviços para se desenvolverem.

      O primeiro mutirão acontecerá dia 15 de julho
      e está com inscrições abertas para voluntários. 

 

Logo Oportunidades Especiais

Sobre o Projeto Oportunidades Especiais

O mutirão é uma ação do Projeto Oportunidades Especiais. O propósito do projeto Oportunidades Especiais é apoiar crianças e adolescentes com deficiência a acessar serviços indispensáveis para o desenvolvimento deles. O público alvo é composto por crianças e adolescentes com deficiência física, intelectual, psicossocial, visual, auditiva, múltiplas e transtorno do espectro autista na faixa etária dos 0 a 17 anos e residentes em Curitiba.  Queremos gerar transformação conectando o público alvo com saúde, educação, mobilidade, empregabilidade e demais serviços essenciais. Vamos juntas e juntos!

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Relatório de Impacto ASID Brasil 2022: um compilado dos nossos resultados sociais.

Relatório de Impacto ASID Brasil 2022: um compilado dos nossos resultados sociais.

Cada organização impacta as pessoas de um jeito bem único. Assim, o terceiro setor impacta a diversidade com projetos sociais e propósitos bem específicos. 

A ASID Brasil é uma plataforma referência em soluções focadas na inclusão socioeconômica das pessoas com deficiência. Divulgar nosso relatório de impacto 2022 é muito mais do que apresentar nossos resultados, engajar a audiência e focar em ser transparente. 

É mostrar nossos esforços combinados com o objetivo de construir uma sociedade mais inclusiva. Dessa forma, o artigo vai apresentar algumas partes essenciais do nosso relatório:

  • A estrutura e os diferenciais mais relevantes da ASID Brasil;
  • as características mais fundamentais do modelo ASID Brasil depois do processo de rebranding;
  • Números de impacto, projetos e casos;
  • Nossos valores e pilares centrais.

O que queremos comunicar com o relatório?

Apresentamos novo posicionamento ASID Brasil como uma aliada da inclusão e o que significa isso em termos práticos.   Indicamos os valores principais como conectividade, cultura de inovação, especialidade e empreendedorismo.

No relatório apresentamos um resumo dos nossos projetos executados em 2022. O documento faz rápidas menções a indicadores, números impactantes, soluções implementadas, empresas apoiadoras, casos de beneficiários, nossa presença na imprensa e o projeto “embaixadores ASID Brasil”. 

Os diferenciais do modelo ASID Brasil:

  1. Razão de ser: A ASID Brasil executa projetos com o objetivo de romper barreiras que excluem a pessoa com deficiência do convívio social e impedem a ascensão e inclusão econômica.
  2. Nossa experiência e o know-how: Nós, Asiders, promovemos a inclusão socioeconômica da pessoa com deficiência. Lidamos com um conjunto de atores sociais, empresas, organizações e pessoas com deficiência para construirmos uma sociedade mais acolhedora. Fomentamos a aliança com a inclusão!
  3. Nossas ações: Criamos, implementamos e disseminamos metodologias de impacto social a partir de métodos validados, pesquisas aprofundadas e foco na evolução dos indicadores. Somos aliados da inclusão!
  1. O Jeito ASID Brasil de ser: Temos um DNA empreendedor. Temos uma equipe resiliente e focada em impactos sociais! Somos uma inteligência plural e um coletivo de ideias em constante adaptação e mutação.

A ASID Brasil depois do rebranding:

Nosso amadurecimento organizacional e 13 anos de atuação no terceiro setor, a situação pedia por um reposicionamento de marca.  

O desafio é respeitar nosso passado e legado sem que isso seja um obstáculo para a inovação social e melhoramento de processos. 

As circunstâncias pediam novos posicionamentos e novas maneiras de comunicar nossa proposta de valor para o mercado, beneficiários e demais stakeholders. 

Cocriamos o rebranding com apoio do AdversoLab, um laboratório de design inovador com foco em impacto social. 

Nosso trabalho em alguns números e casos de estudo:

  • 97 Pessoas com deficiência e familiares que geraram ou aumentaram sua renda.
  • 352 Pessoas com deficiência e familiares que evidenciaram novas rotinas/redes de apoio.
  • 8.040 Total de Beneficiários Indiretos.
  • 20.000 pessoas atendidas pelas organizações parceiras da Rede ASID.

Solução destaque – Projeto Ensina Itinerante:

O propósito dessa solução é promover a inclusão de pessoas com deficiência intelectual de 16 a 30 anos residentes em Curitiba, Paraná. A equipe da ASID apoiou o público alvo no desenvolvimento de novas habilidades.

Para isso, o trabalho foi realizado por meio de oficinas temáticas durante um período de 12 meses. Os temas abordados foram arteterapia, esporte e gestão financeira.
O total de alunos inscritos foi de 133, sendo que destes, 53 estavam dentro do público alvo. Somente 4 desistiram. 

O funcionamento do projeto era focado em consolidar parcerias com instituições e levar oficinas construtivas para escolas.

Case de sucesso – Embaixadores ASID Brasil:

É imprescindível a presença de pessoas com deficiência no diálogo sobre inclusão! 

Por isso, a ASID Brasil iniciou o projeto “Embaixadores ASID Brasil”, cujo propósito é consolidar uma comunidade de representantes da pauta inclusiva e:

  1. divulgar ações ASID Brasil;
  2. colaborar na construção coletiva de projetos;
  3. gerar conteúdo;
  4. engajar o movimento das pessoas com deficiência.

A ASID Brasil conta com dois embaixadores, Vitória Behs e Claudio Aleoni Arruda. 

Eles representarão todo o jeito ASID de dialogar sobre inclusão. 

Valores e pilares:

  • A ASID Brasil apresenta esses valores que caracterizam todo o nosso diferencial:

    1. Cultura de inovação: encontrar sempre novas possibilidades de cocriação e implementação de soluções;
    1. Conectividade: todas as nossas ações provocam conexões para suprir as necessidades dos nossos beneficiários;
    1. Especialidade: assimilar o conhecimento, o know-how e a experiência necessária para ativar o impacto social. Somos especialistas em provocar mudanças;
    1. Empreendedorismo: A ASID Brasil tem um DNA empreendedor muito focado em entregar resultados sociais.

    Há palavras-chave e pilares que sustentam todos os processos organizacionais e expressam toda a essência ASID Brasil:

    1. Expansão: é o modo como o nosso modelo de negócios foca em expandir o impacto gerado a partir de estratégias certeiras; 
    1. Disseminação: potencializar o impacto social para que as mudanças sociais gerem efeitos de contágio e ativem nossa rede de stakeholders;
    1. Inclusão: a combinação entre expansão e disseminação amplia a inclusão das pessoas com deficiência, assim como consolida redes de suporte e traz maior robustez para as mudanças sociais. É um agir territorial com ênfase na mudança da realidade das pessoas com deficiência.

    O ano de 2022 gerou muitos momentos memoráveis para a nossa ASID Brasil! 

    Venha fazer parte dessa história! Acesse o relatório de impacto no botão abaixo para saber mais:

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